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II Reis, 2RS, 14:2, Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Jeoadã e era de Jerusalém.

Por II Reis, Antigo Testamento

Deuteronômio, DT, 29:12, para que entrem na aliança do Senhor, seu Deus, e no juramento que hoje o Senhor, seu Deus, está fazendo com vocês,

Por Deuteronômio, Antigo Testamento

Todo tipo de música é boa, exceto as enfadonhas.

Por Gioachino Rossini

Há criaturas como a cana: mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura.

Por Dom Hélder Câmara

Lucas, LC, 22:42, dizendo: <J> - Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.</J>

Por Lucas, Novo Testamento

Êxodo, EX, 28:7, Terá duas ombreiras que se unam às suas duas extremidades, e assim se unirá.

Por Êxodo, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 18:17, O Senhor disse: - Será que eu devo esconder de Abraão o que estou para fazer,

Por Gênesis, Antigo Testamento

Eu guardo em mim, dois corações, um que é do mar um das paixões, um canto doce, um cheiro de temporal, eu guardo em mim um Deus, um louco um santo um bem um mal.

Por Dorival Caymmi

A gente não tem como saber se vai dar certo. Talvez, lá adiante, haja uma mesa num restaurante, onde você mexerá o suco com o canudo, enquanto eu quebro uns palitos sobre o prato -- pequenas atividades às quais nos dedicaremos com inútil afinco, adiando o momento de dizer o que deve ser dito. Talvez, lá adiante: mas entre o silêncio que pode estar nos esperando então e o presente -- você acabou de sair da minha casa, seu cheiro ainda surge vez ou outra pelo quarto –, quem sabe não seremos felizes? Entre a concretude do beijo de cinco minutos atrás e a premonição do canudo girando no copo pode caber uma vida inteira. Ou duas. Passos improvisados de tango e risadas, no corredor do meu apartamento. Uma festa cheia de amigos queridos, celebrando alguma coisa que não saberemos direito o que é, mas que deve ser celebrada. Abraços, borrachudos, a primeira visão de seu necessaire (para que tanto creme, meu Deus?!), respirações ofegantes, camarões, cafunés, banhos de mar – você me agarrando com as pernas e tapando o nariz, enquanto subimos e descemos com as ondas -- mãos dadas no cinema, uma poltrona verde e gorda comprada num antiquário, um tatu bola na grama de um sítio, algumas cidades domesticadas sob nossos pés, postais pregados com tachinhas no mural da cozinha e garrafas vazias num canto da área de serviço. Então, numa manhã, enquanto leio o jornal, te verei escovando os dentes e andando pela casa, dessa maneira aplicada e displicente que você tem de escovar os dentes e andar ao mesmo tempo e saberei, com a grandiosa certeza que surge das pequenas descobertas, que sou feliz. Talvez, céus nublados e pancadas esparsas nos esperem mais adiante. Silêncios onde deveria haver palavras, palavras onde poderia haver carinho, batidas de frente, gritos até. Depois faremos as pazes. Ou não? Tudo que sabemos agora é que eu te quero, você me quer e temos todo o tempo e o espaço diante de nossos narizes para fazer disso o melhor que pudermos. Se tivermos cuidado e sorte – sobretudo, talvez, sorte -- quem sabe, dê certo? Não é fácil. Tampouco impossível. E se existe essa centelha quase palpável, essa esperança intensa que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as mãos dos trapézios, perdermos a frágil segurança de nossas solidões e nos enlaçarmos em pleno ar. Talvez nos esborrachemos. Talvez saiamos voando. Não temos como saber se vai dar certo -- o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos os pés do chão --, mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto.

Por Antonio Prata

Provérbios, PV, 31:22, Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.

Por Provérbios, Antigo Testamento