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Tempo ao Tempo Você já percebeu que quando eu te vejo eu perco o chão, Que o simples fato de te ouvir me faz perder toda a razão, Quando você chega minha mão transpira Minha mente pira eu já nem sei o que fazer Já vi que esse lance tá ficando chato Pois até meus atos não consigo mais conter Não Ligo se você nem tá ligando Nem tampouco se importando, mesmo assim vou te dizer Ja dei tempo ao tempo Mas o tempo não me ajuda Se tento te esquecer Só faço te querer Ta no meu pensamento, sentimento que não muda To louco para te ver só quero amar voce...
Por Jorge e MateusJoão, JO, 6:55, <J>Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.</J>
Por João, Novo TestamentoO que há de comum entre o pensamento judaico-cristão e o pensamento zen-budista é a consciência de que preciso abdicar da minha 'vontade' (no sentido do meu desejo de forçar, dirigir, estrangular o mundo fora de mim e dentro de mim) a fim de ser completamente aberto, receptivo, desperto, vivo. Na terminologia de Zen chama-se a isto, frequentemente, de 'esvaziar-se' - o que não tem nenhum significado negativo, mas de receptividade para receber. Na terminologia cristã isto se denomina, amiúde, 'anular-se e aceitar a vontade de Deus' (...) [Mas numa interpretação paternalista da fé cristã, também muito explorada pelas tiranias laicas do século XX, que jogam com o nosso 'medo à liberdade' que Fromm estudou num de seus clássicos de psicanálise política] em lugar de tomar suas decisões, o homem as deixa a cargo de um pai onisciente e onipotente, que vela por ele e sabe o que lhe convém. Claro está que, nessa experiência, o homem não se torna aberto e receptivo, senão obediente e submisso. A obediência à vontade de Deus se processa melhor quando inexiste o conceito de Deus. Paradoxalmente, obedeço realmente à vontade de Deus quando dele me esqueço. O conceito do vazio Zen implica o verdadeiro significado da renúncia à própria vontade, sem, todavia, o perigo de regressar ao conceito idólatra de um pai ajudador. Erich Fromm, "Psicanálise e Zen-Budismo"
Por Erich Fromm