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A pouca experiência de vida me ensinou que ninguem é dono de nada, tudo é ilusão - e isso vai dos bens materiais aos bens espirituais. Quem já perdeu alguma coisa que tinha como garantia (algo que já me aconteceu tantas vezes) termina por aprender que nada lhe pertence. E se nada me pertence, tampouco preciso gastar meu tempo cuidando das coisas que não são minhas; melhor viver como hoje fosse o primeiro (ou o último) dia da minha vida.
Por Paulo CoelhoQue grande volume de aventuras pode ser abrangido no espaço de uma pequena vida por aquele que interessa seu coração em todas as coisas.
Por Laurence SterneAs pessoas não pensam em termos de informação. Elas pensam em termos de narrativas. Mas enquanto as pessoas se concentram na história em si, as informações vão surgindo.
Por Jonah BergerQue ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.
Por Clarice LispectorUma grande história de amor não precisa ser sobre duas pessoas que passaram a vida inteira juntas.
Por Krystal SutherlandQuando o assunto é amor somos mamíferos com gravetos nas mãos sempre mirando direto no coração.
Por AtticusEPÍLOGOS Que falta nesta cidade?... Verdade. Que mais por sua desonra?... Honra. Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade onde falta Verdade, honra, vergonha. Quem a pôs neste rocrócio?... Negócio. Quem causa tal perdição?... Ambição. E no meio desta loucura?... Usura. Notável desaventura De um povo néscio e sandeu, Que não sabe que perdeu Negócio, ambição, usura. Quais são seus doces objetos?... Pretos. Tem outros bens mais maciços?... Mestiços. Quais destes lhe são mais gratos?... Mulatos. Dou ao Demo os insensatos, Dou ao Demo o povo asnal, Que estima por cabedal, Pretos, mestiços, mulatos. Quem faz os círios mesquinhos?... Meirinhos. Quem faz as farinhas tardas?... Guardas. Quem as tem nos aposentos?... Sargentos. Os círios lá vem aos centos, E a terra fica esfaimando, Porque os vão atravessando Meirinhos, guardas, sargentos. E que justiça a resguarda?... Bastarda. É grátis distribuída?... Vendida. Que tem, que a todos assusta?... Injusta. Valha-nos Deus, o que custa O que El-Rei nos dá de graça. Que anda a Justiça na praça Bastarda, vendida, injusta. Que vai pela clerezia?... Simonia. E pelos membros da Igreja?... Inveja. Cuidei que mais se lhe punha?... Unha Sazonada caramunha, Enfim, que na Santa Sé O que mais se pratica é Simonia, inveja e unha. E nos frades há manqueiras?... Freiras. Em que ocupam os serões?... Sermões. Não se ocupam em disputas?... Putas. Com palavras dissolutas Me concluo na verdade, Que as lidas todas de um frade São freiras, sermões e putas. O açúcar já acabou?... Baixou. E o dinheiro se extinguiu?... Subiu. Logo já convalesceu?... Morreu. À Bahia aconteceu O que a um doente acontece: Cai na cama, e o mal cresce, Baixou, subiu, morreu. A Câmara não acode?... Não pode. Pois não tem todo o poder?... Não quer. É que o Governo a convence?... Não vence. Quem haverá que tal pense, Que uma câmara tão nobre, Por ver-se mísera e pobre, Não pode, não quer, não vence. (Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia.)
Por Gregório de MatosSe você conta seus segredos ao vento, não pode culpa-lo por revela-los as árvores.
Por Dezesseis LuasHoje consigo aceitar que se não me faz bem, não é pra ser... Estou certa de que Deus fecha uma porta e abre duas janelas... Que é só me virar pro sol que não consigo ver a sombra... Que algumas pessoas são sim substituíveis. Que paixões vão e vem e que ainda não amei de verdade! Hoje só minha consciência pode me condenar, e sem falsa modéstia, raramente isso acontece! Valorizo cada erro que cometi, pois embora pareça clichê, eles me fizeram crescer, ser quem sou, e valorizar ainda mais meus acertos. Não esqueço o passado, mas poucas coisas que passei eu gostaria de reviver. Tenho a sorte de poder dizer que hoje é melhor que ontem, e as pessoas que me cercam hoje são tão preciosas quanto muitas que ficaram pra trás por falta de opção e mais do que todas que escolhi deixar pra trás! Quem não me merece não vai me ter por perto, e me sinto digna de ter por perto quem eu desejar ter... Minhas atitudes independem da atitude de outra pessoa, e nem sempre eu digo o que condiz... Espero ser fraca muitas vezes nessa vida, diante das tentações que ela me oferecer... Voltei a ser o que era há alguns anos, tive um reencontro comigo, com a diferença de que dessa vez não é qualquer pessoa que vai me desviar do que eu realmente quero. Não me anulo por mais ninguém, e hoje em dia, ninguém me inspira mais do que eu mesma!
Por Karla Tabalipa