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Eros e Psique ...E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades que vos foram dadas no Grau de Neófito, e aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade. (Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio Na Ordem Templária De Portugal) Conta a lenda que dormia Uma Princesa encantada A quem só despertaria Um Infante, que viria De além do muro da estrada. Ele tinha que, tentado, Vencer o mal e o bem, Antes que, já libertado, Deixasse o caminho errado Por o que à Princesa vem. A Princesa Adormecida, Se espera, dormindo espera, Sonha em morte a sua vida, E orna-lhe a fronte esquecida, Verde, uma grinalda de hera. Longe o Infante, esforçado, Sem saber que intuito tem, Rompe o caminho fadado, Ele dela é ignorado, Ela para ele é ninguém. Mas cada um cumpre o Destino Ela dormindo encantada, Ele buscando-a sem tino Pelo processo divino Que faz existir a estrada. E, se bem que seja obscuro Tudo pela estrada fora, E falso, ele vem seguro, E vencendo estrada e muro, Chega onde em sono ela mora, E, inda tonto do que houvera, À cabeça, em maresia, Ergue a mão, e encontra hera, E vê que ele mesmo era A Princesa que dormia.

Por Fernando Pessoa

Salmos, SL, 147:10, Não faz caso da força do cavalo, nem se compraz nos músculos do guerreiro.

Por Salmos, Antigo Testamento

Daniel, DN, 11:9, Depois, este avançará contra o reino do rei do Sul, mas voltará para a sua terra.

Por Daniel, Antigo Testamento

Até que ponto a recordação está próxima do remorso!

Por Victor Hugo

É difícil ser religioso quando certas pessoas nunca são incineradas por relâmpagos.

Por Calvin

⁠É por isso que eu fiquei longe... Não posso estar perto de você sem te querer.

Por Jeaniene Frost

Apenas os bastões dos peregrinos Se movem através Do campo de verão.

Por Ishu

A terra Um samba triste de noel. A terra Não é um mar de rosas Mas tem vista para o céu.

Por Gustavo Galo

II Crônicas, 2CR, 33:5, Também edificou altares a todo o exército dos céus nos dois átrios da Casa do Senhor.

Por II Crônicas, Antigo Testamento

firmava os pés no chão enquanto varria, mecanicamente, os cacos de vidro. era a primeira vez que não se arrependia dos gritos, do murro na porta, de mais um copo atirado contra a parede. estava sozinha, reconhecendo suas frustrações, a parcela de si não compartilhada, e já não lhe importava o lado de fora – algo haveria de se perder, sempre, no vácuo entre duas mãos sobrepostas. em minutos, um vizinho solidário invadiria sua sala e, com tiques de pardal, exploraria cada canto, procurando marcas da Louca, até finalmente perguntar tudo bem? e ela responder, sorrindo, que sim.

Por Bruna Mitrano