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Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.
Por Machado de AssisNunca tantos instrumentos de comunicação nós tivemos e nunca tanta solidão existiu neste mundo.
Por José PachecoINSTANTES Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido; na verdade, bem poucas coisas levaria a sério. Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos – não percas o agora. Eu era um desses que nunca ia à parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um paraquedas; se voltasse a viver, viajaria mais leve. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
Por Don HeroldHebreus, HB, 1:12, como manto tu os enrolarás, e, como roupas, serão igualmente mudados. Tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.`
Por Hebreus, Novo TestamentoGênesis, GN, 44:31, vendo ele que o jovem não está conosco, morrerá; e estes seus servos farão descer os cabelos brancos de nosso pai, seu servo, com tristeza à sepultura.
Por Gênesis, Antigo TestamentoEnquanto a maré banhava a areia da praia, o Homem das Tulipas Holandês contemplava o oceano: – Juntadora treplicadora envenenadora ocultadora reveladora. Repare nela subindo e descendo, levando tudo consigo. – O que é? – Anna perguntou. – A água – respondeu o holandês. – Bem, e as horas. (Trecho do livro fictício "Uma aflição imperial, do escritor fictício Peter Van Houten)
Por John Green“Sinta o que aconteceria na alma se você imaginasse crianças dizendo para seus pais: 'Aquilo que você me deu, primeiramente, não foi correto, e segundo, não foi suficiente. Vocês ainda me devem'. O que estas crianças têm de seus pais quando sentem as coisas desta forma? Nada. E o que os pais tem de suas crianças? Também Nada. Tais crianças não conseguem se separar de seus pais. Sua demanda e suas acusações os ligam de tal forma a seus pais que, apesar de estarem vinculados com seus pais, é como se não tivessem pais. Elas se sentem vazias, carentes e fracas. (...) que as crianças tomem de seus pais, aquilo que estes podem dar, da forma que vier”.
Por Bert Hellinger