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João, JO, 18:32, Isso aconteceu para que se cumprisse a palavra de Jesus, significando com que tipo de morte estava para morrer.
Por João, Novo TestamentoJoão, JO, 5:29, <J>os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.</J>
Por João, Novo TestamentoGênesis, GN, 14:5, No décimo quarto ano, veio Quedorlaomer e os reis que estavam com ele e derrotaram os refains em Asterote-Carnaim, e os zuzins em Hã, e os emins em Savé-Quiriataim,
Por Gênesis, Antigo TestamentoNão sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.
Por Fernando PessoaAh, perante esta única realidade, que é o mistério, Perante esta única realidade terrível — a de haver uma realidade, Perante este horrível ser que é haver ser, Perante este abismo de existir um abismo, Este abismo de a existência de tudo ser um abismo, Ser um abismo por simplesmente ser, Por poder ser, Por haver ser! — Perante isto tudo como tudo o que os homens fazem, Tudo o que os homens dizem, Tudo quanto construem, desfazem ou se construi ou desfaz através deles. Se empequena! Não, não se empequena... se transforma em outra coisa — Numa só coisa tremenda e negra e impossível, Uma coisa que está para além dos deuses, de Deus, do Destino — Aquilo que faz que haja deuses e Deus e Destino. Aquilo que faz que haja ser para que possa haver seres, Aquilo que subsiste através de todas as formas De todas as vidas, abstractas ou concretas, Eternas ou contingentes, Verdadeiras ou falsas! Aquilo que, quando se abrangeu tudo, ainda ficou fora, Porque quando se abrangeu tudo não se abrangeu explicar porque é um tudo, Porque há qualquer coisa, porque há qualquer coisa, porque há qualquer coisa! Minha inteligência tornou-se um coração cheio de pavor, E é com minhas ideias que tremo, com a minha consciência de mim, Com a substância essencial do meu ser abstracto Que sufoco de incompreensível, Que me esmago de ultratranscendente, E deste medo, desta angústia, deste perigo do ultra-ser, Não se pode fugir, não se pode fugir, não se pode fugir! Cárcere do Ser, não há libertação de ti? Cárcere de pensar, não há libertação de ti? Ah, não, nenhuma — nem morte, nem vida, nem Deus! Nós, irmãos gémeos do Destino em ambos existirmos, Nós, irmãos gémeos dos Deuses todos, de toda a espécie, Em sermos o mesmo abismo, em sermos a mesma sombra, Sombra sejamos, ou sejamos luz, sempre a mesma noite. Ah, se afronto confiado a vida, a incerteza da sorte, Sorridente, impensando, a possibilidade quotidiana de todos os males, Inconsciente o mistério de todas as coisas e de todos os gestos, Porque não afrontarei sorridente, inconsciente, a Morte? Ignoro-a? Mas que é que eu não ignoro? A pena em que pego, a letra que escrevo, o papel em que escrevo, São mistérios menores que a Morte? Como se tudo é o mesmo mistério? E eu escrevo, estou escrevendo, por uma necessidade sem nada. Ah, afronte eu como um bicho a morte que ele não sabe que existe! Tenho eu a inconsciência profunda de todas as coisas naturais, Pois, por mais consciência que tenha, tudo é inconsciência, Salvo o ter criado tudo, e o ter criado tudo ainda é inconsciência, Porque é preciso existir para se criar tudo, E existir é ser inconsciente, porque existir é ser possível haver ser, E ser possível haver ser é maior que todos os Deuses.
Por Álvaro de CamposESSA,QUE EU HEI DE AMAR... Essa,que eu hei de amar perdidamente um dia, Será tão loura,e vagarosa,e bela, que eu pensarei que é o sol que vem,pela janela, trazer luz e calor a esta alma escura e fria. E,quando ela passar,tudo o que eu não sentia da vida há de acordar no coração que vela... E ela irá como o sol,e eu irei atrás dela como sombra feliz...-- Tudo isso eu me dizia, quando alguém me chamou.Olhei:um volto louro, e claro,e vagaroso,e belo,na luz de ouro do poente,me dizia adeus,como um sol triste... E falou-me de longe:´´Eu passei a teu lado, mas ias tão perdido em teu sonho dourado, meu pobre sonhador,que nem sequer me viste!``
Por Guilherme de AlmeidaI Crônicas, 1CR, 2:43, Os filhos de Hebrom foram: Coré, Tapua, Requém e Sema.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoEnquanto houver Um palco A rua O chão Amor e utopia Contramão A força de uma voz Quando o sinal fechar Não estaremos sós
Por Cao LaruIsaías, IS, 2:22, Afastem-se, pois, do ser humano, que só tem vida enquanto respira. Pois em que ele deve ser estimado?
Por Isaías, Antigo Testamento