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Daniel, DN, 2:40, O quarto reino será forte como o ferro; pois o ferro quebra e despedaça tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim esse reino fará em pedaços e destruirá todos os outros.

Por Daniel, Antigo Testamento

Inconstância das coisas do mundo! Nasce o Sol e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas e alegria. Porém, se acaba o Sol, por que nascia? Se é tão formosa a Luz, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol, e na Luz falta a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se a tristeza, Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza. A firmeza somente na inconstância.

Por Gregório de Matos

A revolta do povo é como uma doença. É uma úlcera. E úlceras devem ser cauterizadas.

Por A Imperatriz (série)

Sempre vimos boas leis, que fizeram com que uma pequena república crescesse, transformarem-se depois num peso para ela, depois de grande.

Por Barão de Montesquieu

DA ANÁLISE Eis um problema! E cada sábio nele aplica As suas lentes abismais. Mas quem com isso ganha é o problema, que fica Sempre com um X a mais...

Por Mario Quintana

Ezequiel, EZ, 15:3, Será que essa madeira pode ser empregada para fazer alguma obra? Será que é possível tirar dela uma estaca para pendurar objetos?

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Hoje somos riso, amanhã seremos choro.

Por Djonga

I Timóteo, 1TM, 2:13, Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.

Por I Timóteo, Novo Testamento

E ela falou que não tinha entendido E eu falei que fui capturada num amor bandido Mas, minha filha, há quanto tempo ‘cês se falam? Mainha, não importa o tempo, ele é meu príncipe encantado

Por Elana Dara

A OUTRA Amamos sempre no que temos O que não temos quando amamos. O barco pára, largo os remos E, um a outro,as mãos nos damos. A quem dou as mãos? À Outra. Teus beijos são de mel de boca, São os que sempre pensei dar, E agora a minha boca toca A boca que eu sonhei beijar. De quem é a boca? Da Outra. O remos já caíram na água, O barco faz o que a água quer. Meus braços vingam minha mágoa No abraço quie enfim podem ter. Quem abraço? A Outra. Bem sei, és bela, és quem desejei.. Não deixe a vida que eu deseje Mais que o que pode ser teu beijo E poder ser eu que te beije. Beijo, e em quem penso? Na Outra. Os remos vão perdidos já, O barco vai e não sei para onde. Que fresco o teu sorriso está, Ah, meu amor, e o que ele esconde! Que é do sorriso Da Outra? Ah, talvez, mortos ambos nós, Num outro rio sem lugar Em outro barco outra vez sós Possamos nós recomeçar Que talvez sejas A Outra. Mas não, nem onde essa paisagem É sob eterna luz eterna Te acharei mais que alguém na viagem Que amei com ansiedade terna Por ser parecida Com a Outra. Ah, por ora, idos remos e rumo, Dá-me as mãos, a boca, o teu ser. E façamos desta hora um resumo Do que não poderemos ter. Nesta hora, a única Sê a Outra.

Por Fernando Pessoa