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"Eu prefiro ter a beijado uma vez, ter a abraçado uma vez, ter a tocado uma vez do que passar a eternidade sem isso."
Por Cidade dos Anjoslágrima (s.f.) é amostra grátis do mar. é às vezes fragmento de tristeza, às vezes de alegria. é quando a nossa alma chove pra fora do corpo. é quem te invade o rosto sem pedir licença. é prova da nossa humanidade. sensível ao toque. é quando nosso espírito racha e a gente vaza.
Por João DoederleinTinha prometido pra mim mesmo que não iria mais me apaixonar por ninguém... mas aí eu conheci você.
Por Flávio LeandroI João, 1JO, 1:8, Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós.
Por I João, Novo TestamentoSEM MEDIDA Quem diz que ama muito ou pouco, mente ou não conhece o amor, na realidade, pois não se mede o amor em quantidade, se ama ou não se ama, simplesmente. Quem ama, embora sonhe com a eternidade, ainda assim não sonha o suficiente e em nada modifica o amor que se sente, seja na dor ou na felicidade. Não há um meio olhar ou um meio beijo. Ninguém tem dez por cento de um desejo nem existe carícia desmedida. E o amor, sem ter tamanho, é tão profundo que podemos achá-lo num segundo ou procurá-lo, em vão, por toda vida.
Por Antonio Roberto FernandesRodrigo Ana, minha querida, Dizem que o amor acaba, que o amor termina. Mas não é verdade. Nada acaba, tudo dura, continua e se transforma. Enquanto eu aguardava aquela cirurgia, mil anos se passaram. As duas estavam lá dentro e eu pensava: “se acontecer alguma coisa com elas, eu morro!” Dizem que passa um filme da nossa vida na nossa cabeça. E por isso eu vi: vi vocês duas, meninas, chegando na nossa casa. Vi nós três juntos, ainda pequenos e tantos e tantos momentos. Vi você erguendo taças, troféus. Tua imagem na revista, inacessível, distante da criança que eu era. E que você era também. Depois a nossa fuga de casa, veio o nosso medo, veio a nossa coragem, veio o salto sem rede que tantas vezes se chama amor. Vi você indo embora, sendo levada de diferentes formas, tantas e tantas vezes. E depois vi você voltando e no fundo de seus olhos, como num rio, tudo que a gente não tinha vivido. A partir daí eu me vi dividido entre dois amores, entre duas vidas: uma que eu estava vivendo e outra que eu jamais tinha podido viver. Durante os meus piores momentos enquanto eu aguardava naquela sala, foi como se a doença da nossa filha tivesse me curado. Eu entendi que não tinha mais divisão nenhuma. O que tinha sido vivido, o que tinha ficado pra trás, tudo, era parte de uma mesma história, de uma mesma vida e de um mesmo sentimento: amor. E foi então que eu vi nós dois juntos cruzando a fronteira. Ana Como se eu tivesse alcançado a outra margem de um rio. O rio onde a gente se amou pela primeira vez, o rio do meu acidente, mas sempre um rio. E porque naquele momento eu precisava ser forte, finalmente, sem escapes, eu consegui atravessar aquele rio eterno. Como se num instante, eu tivesse vivido todos os anos que ainda estavam parados em mim, me esperando. Do outro lado da fronteira, que sem perceber nós já tínhamos cruzado, uma infância compartilhada, uma adolescência truncada, uma juventude não vivida. Do lado de cá, dois adultos maduros finalmente libertos daquele fardo pesado feito de lembranças, de sonhos antigos. Porque há novos sonhos do lado de cá da fronteira. E agora podemos viver! Lícia Manzo
Por A vida da gente