Baltasar Gracián

Divina Comédia Erguendo os braços para o céu distante E apostrofando os deuses invisíveis, Os homens clamam: — «Deuses impassíveis, A quem serve o destino triunfante, Porque é que nos criastes?! Incessante Corre o tempo e só gera, inestinguíveis, Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis, N'um turbilhão cruel e delirante... Pois não era melhor na paz clemente Do nada e do que ainda não existe, Ter ficado a dormir eternamente? Porque é que para a dor nos evocastes?» Mas os deuses, com voz inda mais triste, Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»

A praia abandonada recomeça logo que o mar se vai, a desejá-lo: é como o nosso amor, somente embalo enquanto não é mais que uma promessa... Mas se na praia a onda se espedaça, há logo nostalgia duma flor que ali devia estar para compor a vaga em seu rumor de fim de raça. Bruscos e doloridos, refulgimos no silêncio de morte que nos tolhe, como entre o mar e a praia um longo molhe de súbito surgido à flor dos limos. E deste amor difícil só nasceu desencanto na curva do teu céu.

Longa Noite No espelho da vida revi mil rostos, velhos, cansados, perdidos em passados distantes. Em meu espanto, percebi também quem fui, pois na luz que refletia finalmente eu vi o tempo que passara. rápido, implacável, irônico. pedaços de mim formavam outras fisionomias que não eram mais como um dia foram. E, em minha mente lutei por descobrir vestígios de outrora. em vão!

Eclesiastes, Antigo Testamento, EC, 11:2

Eclesiastes, EC, 11:2, Reparta com sete e até mesmo com oito, porque você não sabe que mal sobrevirá à terra.

Isaías, Antigo Testamento, IS, 43:15

Isaías, IS, 43:15, Eu sou o Senhor, o Santo Deus de vocês, o Criador de Israel e o seu Rei.`

⁠Estou começando a acreditar que qualquer coisa que eu faça para prolongar a minha vida vai ser superada pela agonia de vivê-la.

⁠Ela queria se sentir segura. Intocável em sua casa. A maior fantasia feminina.

Que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.

Mapeei a dedo tuas sardas Contornei sem jeito tuas linhas Que te entregam e desvendam o melhor em ti

Mão na massa, nada vem de graça Se eu não fizer por mim não há quem faça