André Malraux

Não é o tempo que marca, mas sim a força do sentimento. Nem sempre o eterno é aquele que dura muito.

Juízes, Antigo Testamento, JZ, 16:12

Juízes, JZ, 16:12, Dalila pegou cordas novas e o amarrou. Depois disse: - Sansão, os filisteus vêm vindo aí! Dalila havia deixado alguns homens escondidos no seu quarto. Mas Sansão arrebentou as cordas de seus braços como se fossem um fio de linha.

" O que você pensa sobre mim é de você pra lá.Porque o que EU SOU, eu simplesmente SOU."

Jó, Antigo Testamento, JÓ, 11:16

Jó, JÓ, 11:16, Pois você esquecerá os seus sofrimentos e só lembrará deles como de águas passadas.

A canção está posta à mesa Entre dedos e anéis, a faca e o beijo na mão Sou teu sim! Não teu não!

Por que isso? ⁠ Não deveríamos sumir É cruel simplismente querer fingir que alguém que amamos tanto não existisse. Isso não é legal. Tudo bem, o afastamento. Mas será mesmo que temos que nos excluir de tudo? Eu terei mesmo que apagar seu número? Por quê? Poxa Tudo bem se quiser, posso ficar sem mandar mensagem alguma. O tempo que for necessário Só gostaria que não partisse de vez Mas se escolher assim, tudo bem também.

⁠Só existimos se formos reais para os outros.

Pensava que escrevia por timidez, por não saber falar, pelas dificuldades de encarar a verdade enquanto ardia, arvorava, arfava. Há muitos que ainda acreditam que começaram a escrever pela covardia de abrir a boca. Nas cartas de amor, por exemplo, eu me declarava para quem gostava pelo papel, e não pela pele, ainda que o caderno seja pele de um figo. O figo, assim como a literatura, é descascado com as unhas, dispensando facas e canivetes. Não sei descascar laranjas e olhos com as unhas, e sim com os dentes. Com as mãos, sei descascar a boca do figo e o figo da boca, mais nada. Acreditei mesmo que escrever era uma fuga, pedra ignorada, silêncio espalhado, um subterfúgio, que não estava assumindo uma atitude e buscava me esconder, me retrair, me diminuir. Mas não. Escrever é queimar o papel de qualquer forma. Desde o princípio, foi a maior coragem, nunca uma desistência, nunca um recuo, e sim avanço e aceitação. Deixar de falar de si para falar como se fosse o outro. Deixar a solidão da voz para fazer letra acompanhada, emendada, uma dependendo da próxima garfada para alongar a respiração. Baixa-se o rosto para levantar o verbo. É necessário mais coragem para escrever do que falar, porque a escrita não depende só de ti. Nasce no momento em que será lida.

A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.

⁠Ele entendeu que as coisas mais importantes do mundo eram aquelas que você inventa para si mesmo.