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Apesar de sabermos que, no fim do labirinto, a morte nos aguarda (e isso é algo que nem sempre soube, até pouco tempo atrás, pois o adolescente em mim pensava que a morte acontecia só com outras pessoas), vejo agora que o caminho escolhido pelo labirinto me faz quem sou. Não sou apenas uma coisa, mas também uma maneira de ser – uma das muitas maneiras –, e saber os caminhos que percorri e os que me restam vai me ajudar a entender o que estou me tornando.
Por Daniel KeyesA amizade não admite a traição; o amor admite, a paixão também. Mas a traição e a ingratidão são elementos que não cabem no conceito de amizade.
Por Mario Sergio CortellaDeuteronômio, DT, 32:36, Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e se compadecerá dos seus servos, quando notar que o poder deles se foi, e já não há nem escravo nem livre.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoApocalipse, AP, 2:7, <J>Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas:</J> <J>´Ao vencedor, darei o direito de se alimentar da árvore da vida,</J> <J>que se encontra no paraíso</J> <J>de Deus.``</J>
Por Apocalipse, Novo TestamentoNúmeros, NM, 1:4, De cada tribo vocês terão a ajuda de um homem que seja chefe da casa de seus pais.
Por Números, Antigo TestamentoNúmeros, NM, 13:22, E subiram pelo Neguebe e foram até Hebrom. Ali viviam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito.)
Por Números, Antigo TestamentoPara além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou. À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou. Na ponta da palavra está a palavra. (...) À beira de eu estou mim. É para mim que eu vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois – depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio. (...) Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. (...) À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto. (...) Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.
Por Clarice Lispector