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Lua Bonita Lua bonita, Se tu não fosses casada Eu preparava uma escada Pra ir no céu te buscar Se tu colasse teu frio com meu calor Eu pedia ao nosso senhor Pra contigo me casar Lua bonita Me faz aborrecimento Ver São Jorge no jumento Pisando no teu clarão Pra que cassaste com um homem tão sisudo Que come dorme faz tudo, dentro do seu coração? Lua Bonita, Meu São Jorge é teu senhor, E é por isso que ele "véve" pisando teu esplendor Lua Bonita se tu ouvisses meus conselhos Vai ouvir pois sou alheio, Quem te fala é meu amor Deixa São Jorge no seu jubaio amuntado E vem cá para o meu lado Pra gente viver sem dor.

Por Raul Seixas

⁠Humanos são a arma indetectável mais poderosa do mundo.

Por Jolt: Fúria Fatal

⁠Minha dor era muito maior que qualquer fome.

Por José Mauro de Vasconcelos

Andorinha lá fora está dizendo: -Passei o dia à toa, à toa. Andorinha, andorinha, minha canção é mais triste: -Passei a vida à toa, à toa.

Por Manuel Bandeira

O pior não era ele me irritar, o pior era eu continuar gostando dele mesmo assim.

Por Érica Caroline

I Coríntios, 1CO, 5:12, Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Mas será que vocês não devem julgar os de dentro?

Por I Coríntios, Novo Testamento

A palavra foi dada ao homem para disfarçar o próprio pensamento.

Por Charles Talleyrand-Périgord

Pensava que escrevia por timidez, por não saber falar, pelas dificuldades de encarar a verdade enquanto ardia, arvorava, arfava. Há muitos que ainda acreditam que começaram a escrever pela covardia de abrir a boca. Nas cartas de amor, por exemplo, eu me declarava para quem gostava pelo papel, e não pela pele, ainda que o caderno seja pele de um figo. O figo, assim como a literatura, é descascado com as unhas, dispensando facas e canivetes. Não sei descascar laranjas e olhos com as unhas, e sim com os dentes. Com as mãos, sei descascar a boca do figo e o figo da boca, mais nada. Acreditei mesmo que escrever era uma fuga, pedra ignorada, silêncio espalhado, um subterfúgio, que não estava assumindo uma atitude e buscava me esconder, me retrair, me diminuir. Mas não. Escrever é queimar o papel de qualquer forma. Desde o princípio, foi a maior coragem, nunca uma desistência, nunca um recuo, e sim avanço e aceitação. Deixar de falar de si para falar como se fosse o outro. Deixar a solidão da voz para fazer letra acompanhada, emendada, uma dependendo da próxima garfada para alongar a respiração. Baixa-se o rosto para levantar o verbo. É necessário mais coragem para escrever do que falar, porque a escrita não depende só de ti. Nasce no momento em que será lida.

Por Fabrício Carpinejar

Algo estranho pode ser apenas algo familiar quando visto de um ângulo diferente. (Mãe da Marceline)

Por Hora de Aventura

O filósofo, como o entendo, é um explosivo terrível na presença do qual tudo está em perigo.

Por Friedrich Nietzsche