Veja outros textos inspiradores!
A felicidade se compõe em alegrias para poder dividi-las, é deixar um pouco do que somos por onde passamos para futuramente ser lembrado, lembre-se que acreditar faz parte do nosso dia a dia e compete a nós acalentar nossos sonhos e esperanças.
Por Berenice GomesOs amigos que morrem são arbóreos, plantados e memoráveis como freixos. Um freixo, que vejo entre árvores como a aura, o tronco novo sulcado de rasgões, a raiz curta comparável à memória viva enterrada. Têm uma única forma até à morte, próximos do Sol, que torna as outras árvores mais ténues que os isolados freixos.
Por Fiama Hasse Pais BrandãoJoão, JO, 6:58, <J>Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os pais de vocês comeram e, mesmo assim, morreram; quem comer este pão viverá eternamente.</J>
Por João, Novo TestamentoTão logo a falsidade seja desmascarada, a violência nua terá que aparecer em toda sua hediondez - e a violência, derrotada, desaparecerá.
Por Alexander SolzhenitsynProvérbios, PV, 28:19, O que lavra a sua terra terá pão em abundância, mas quem corre atrás de coisas sem valor se fartará de pobreza.
Por Provérbios, Antigo TestamentoSalmos, SL, 52:1, Por que você se gloria na maldade, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus dura para sempre.
Por Salmos, Antigo TestamentoCOMEÇO A CONHECER ME Não existo. Começo a conhecer-me. Não existo. Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram, ou metade desse intervalo, porque também há vida ... Sou isso, enfim ... Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor. Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo. É um universo barato.
Por Álvaro de CamposSe queres amar a vida, eu preferiria dizer, se queres apreciá-la lucidamente, não te esqueças que morrer faz parte dela. Aceitar a morte -a sua, a dos próximos- é a única maneira de ser fiel à vida até o fim. Mortais e amantes de mortais: é o que somos e o que nos dilacera. Mas essa dilaceração que nos faz homens ou mulheres, também é o que dá a vida o seu preço mais elevado. Se não morrêssemos, se nossa existência não se destacasse assim contra o fundo tão escuro da morte, seria a vida tão preciosa, rara, perturbadora? “Um pensamento insuficientemente constante sobre a morte, escrevia Gide, “nunca deu valor suficiente ao mais ínfimo instante de vida.” Portanto é preciso pensar a morte para amar melhor a vida -em todo caso, para amá-la como ela é: frágil e passageira- para apreciá-la melhor, para vivê-la melhor, o que é uma justificação suficiente para este capítulo.
Por André Comte-Sponville