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No fundo, não descobrimos no doente mental nada de novo ou desconhecido: encontramos nele as bases de nossa própria natureza.
Por Carl Gustav JungDo mesmo modo, afirmamos que os Estados imperialistas cometeriam um grave erro e uma injustiça inqualificável caso se limitassem a retirar de nosso solo as tropas militares, os serviços administrativos e de intendência cuja função era descobrir riquezas, extraí-las e enviá-las para as metrópoles. A reparação moral da independência nacional não nos deixa cegos, não nos alimenta. A riqueza dos países imperialistas também é nossa riqueza. No plano do universal, essa afirmação, como se pode presumir, não significa absolutamente que nós nos sentimos tocados pelas criações das técnicas ou das artes ocidentais. Muito concretamente, a Europa inflou-se de maneira desmedida com o ouro e as matérias-primas dos países coloniais: na América Latina, na China, na África. De todos esses continentes, ante os quais a Europa ergue hoje sua opulenta torre, partem há séculos, em direção dessa mesma Europa, os diamantes e o petróleo, a seda e o algodão, as madeiras e os produtos exóticos. A Europa é, literalmente, a criação do Terceiro Mundo. As riquezas que a sufocam são as que foram roubadas dos povos subdesenvolvidos. Os portos da Holanda, as docas de Bordeaux e de Liverpool especializados no tráfico negreiro devem seu renome aos milhões de escravos deportados. E quando ouvimos um chefe de Estado europeu declarar, com a mão no coração, que tem o dever de ajudar os infelizes povos subdesenvolvidos, não estremecemos de gratidão. Ao contrário, dizemos a nós mesmos: “É uma reparação justa”. Logo, não aceitaremos que a ajuda aos países subdesenvolvidos seja um programa de “irmãs de caridade”. Essa ajuda deve ser a consagração de uma dupla conscientização, conscientização por parte dos colonizados de que isso lhes é devido e, por parte das potências capitalistas, de que efetivamente elas têm que pagar.
Por Frantz FanonEsta é uma dor aguda. Vai se tornar crônica. (...) Não a sentirá a cada minuto, mas não passará muitos dias sem senti-la. E aprenderá alguns truques a fim de mitigá-la ou afastá-la, esforçando-se para não terminar destruindo o que, para ser alcançado, fez você se expor a ela.
Por Alice MunroSalmos, SL, 119:157, São muitos os meus perseguidores e os meus adversários, mas eu não me desvio dos teus testemunhos.
Por Salmos, Antigo TestamentoE agora? O domingo acabou, A segunda chegou, E o trabalho começou. Olhei pra trás, Segui pra frente, Caí de repente. Estando no chão, Vi uma mão Aos poucos me erguer. Com um sorriso no rosto, O homem sem rosto Andando se foi. Comecei a sorrir, Ao ver que aqui, Ainda estou a dormir.
Por LeBlonTodo o caráter coerente consigo mesmo tem sempre razão; perder a razão é a única contradição.
Por Friedrich SchillerEu quero tanto que ela seja inocente que não posso confiar em meu próprio julgamento.
Por Gillian McAllister