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Saboreiem do amor tudo o que um homem sóbrio saboreia do vinho, mas não se embebedem.
Por Alfred de MussetVisão de Clarice Lispector Clarice, veio de um mistério, partiu para outro. Ficamos sem saber a essência do mistério. Ou o mistério não era essencial, era Clarice viajando nele. Era Clarice bulindo no fundo mais fundo, onde a palavra parece encontrar sua razão de ser, e retratar o homem. O que Clarice disse, o que Clarice viveu por nós em forma de história em forma de sonho de história em forma de sonho de sonho de história (no meio havia uma barata ou um anjo?) não sabemos repetir nem inventar. São coisas, são jóias particulares de Clarice que usamos de empréstimo, ela dona de tudo. Clarice não foi um lugar-comum, carteira de identidade, retrato. De Chirico a pintou? Pois sim. O mais puro retrato de Clarice só se pode encontrá-lo atrás da nuvem que o avião cortou, não se percebe mais. De Clarice guardamos gestos. Gestos, tentativas de Clarice sair de Clarice para ser igual a nós todos em cortesia, cuidados, providências. Clarice não saiu, mesmo sorrindo. Dentro dela o que havia de salões, escadarias, tetos fosforescentes, longas estepes, zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas, formava um país, o país onde Clarice vivia, só e ardente, construindo fábulas. Não podíamos reter Clarice em nosso chão salpicado de compromissos. Os papéis, os cumprimentos falavam em agora, edições, possíveis coquetéis à beira do abismo. Levitando acima do abismo Clarice riscava um sulco rubro e cinza no ar e fascinava. Fascinava-nos, apenas. Deixamos para compreendê-la mais tarde. Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.
Por Carlos Drummond de AndradeDeus de promessas És sempre fiel Não abres a boca em vão E quando Tu falas A vida e a ciência O som de Tua voz seguirão
Por Isaías SaadCana Caiana Pernambuco da cana caiana Do verde imburana Do cajá do mel Se destina vida severina A moer na usina o amargor do fel Pernambucano dos olhos de holanda Do negro luanda cheirando a bangüê Se destina vida severina A moer na usina, remoer, moer No remoer de sol a sol Para mover velho bangüê Remoer fazer forró Arrasta pé no massapé
Por Alceu ValençaSendo rico ou pobre, com notas boas ou ruins, todos são iguais em acidentes.
Por All Of Us Are Dead (série)Toda mulher é um quebra-cabeça. Algumas mais difíceis de resolver do que outras. Mas descobri que são as difíceis que mais valem o esforço.
Por Barbara DavisExiste sempre alguém que é certo para determinada pessoa. É só uma questão de continuar procurando até você achá-lo. (...) No fim você conseguirá o que quer. (...) E deixe que eu diga uma coisa, vale a pena.
Por Jill ManselToda grande história de amor e sacrifício tem uma moral; cabe a nós descobrir a lição escondida nela.
Por Jamie Ford