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Êxodo, EX, 4:20, Então Moisés tomou a mulher e os filhos, fez com que montassem num jumento e voltou para a terra do Egito. Moisés levava na mão o bordão de Deus.
Por Êxodo, Antigo TestamentoQuando fazemos tudo para que nos amem... e não conseguimos, resta-nos um último recurso, não fazer mais nada. Por isto digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado... melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não façamos esforços inúteis, pois o amor nasce ou não espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes é inútil esforçar-se demais... nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende a nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de nada mais fazer.
Por Clarice LispectorUm dos méritos da poesia que muita gente não percebe é que ela diz mais que a prosa e em menos palavras que a prosa.
Por VoltaireGênesis, GN, 14:22, Mas Abrão lhe respondeu: - Juro pelo Senhor, o Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra,
Por Gênesis, Antigo TestamentoA morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte da humanidade; eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim.
Por John DonneEros manda avisar que não habita parlamento Que o amor não é uma social-democracia Que onde dois são dois a discórdia faz ninho Que o livre-arbítrio é a desculpa da apatia Que o tirano e o escravo são gêmeos siameses
Por Ítalo DiblasiCANÇÃO DO AMOR IMPREVISTO Eu sou um homem fechado. O mundo me tornou egoísta e mau. E a minha poesia é um vício triste, Desesperado e solitário Que eu faço tudo por abafar. Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada, Com o teu passo leve, Com esses teus cabelos... E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita... A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil Aonde viessem pousar os passarinhos.
Por Mario QuintanaCOVARDIA (soneto) Se, assim, de novo à minha emoção Tocar, entediante, para o meu amor Hei de revelar-lhe toda a sensação Do coração, sussurrante e com dor Pouco importa se for apenas ilusão Não se faz surdo e cego este rancor Pois bem, dói, não apenas na paixão Nos suspiros, e tão cheios de temor O soneto chora, ai! Sangra, se arruína E, dentro do peito um vazio que arde Fazendo de o amargo poetizar, rotina Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido Me vem aquela fragilidade covarde Fazendo o sentimento tão bandido. © Luciano Spagnol - poeta do cerrado 13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
Por poeta do cerrado - Luciano Spagnol