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Mateus, MT, 9:5, <J>Pois o que é mais fácil? Dizer: ´Os seus pecados estão perdoados`, ou dizer: ´Levante-se e ande`?</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Só estou dizendo que todo mundo se passa por alguma coisa. Não é mesmo?

Por Identidade (Passing)

Tonalidade Palidamente verde em rosa fogo

Por Helena Monteiro

O perigo real é que, se ouvirmos mentiras suficientes, não reconheceremos mais a verdade.

Por Chernobyl

Está morto: podemos elogiá-lo à vontade.

Por Machado de Assis

Você tem o poder. Você controla o seu destino.

Por Cowboy Bebop (série)

Salmos, SL, 56:8, Contaste os meus passos quando sofri perseguições. Recolhe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?

Por Salmos, Antigo Testamento

A paciência não é senão uma energia.

Por George Sand

Então, acorde-me quando tudo estiver acabado Quando eu for mais sábio e mais velho Todo este tempo eu estava procurando por mim mesmo E não sabia que estava perdido

Por Avicii

JOSÉ E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? Você que é sem nome, que zomba dos outros, Você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José? E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio, - e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais! José, e agora? Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse, a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... Mas você não morre, você é duro, José! Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja do galope, você marcha, José! José, para onde?

Por Carlos Drummond de Andrade