Hotel del Luna

Gosto de comparar a poesia a um abraço, que consegue fazer um carinho na alma sem nem saber qual é a dor que você está sentindo. A poesia se adapta à sua dor. É um abraço cego e despretensioso, como quem diz: "Venha! Tá doendo? Pois deixe eu dar um arrocho, que vai lhe fazer bem."

Mas também eu vim caindo, Do trono que tinha outrora, Ao desespero de agora Deste meu fim nunca findo.

⁠Há algo a dizer sobe o céu noturno de São Paulo: é dos mais escuros possíveis. O brilho artificial da cidade oculta todas as estrelas do céu, enquanto a iluminação precária dos postes, suas luzes amareladas e caídas, dão a impressão de que, ao andar pelas ruas, você está procurando seu caminho por um mundo de sombras.

Alguns são tão ingratos por estarem vivos, mas você não, não mais.

II Coríntios, Novo Testamento, 2CO, 2:6

II Coríntios, 2CO, 2:6, Basta-lhe a punição imposta pela maioria.

I Coríntios, Novo Testamento, 1CO, 15:6

I Coríntios, 1CO, 15:6, Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem.

Você nunca será feliz se continuar mentindo para si mesmo.

Você sabe que isso é só um jogo.

Se escolheres o prazer, conscientiza-te que atrás dele há alguém que só te trará atribulações e arrependimento.

⁠Não precisa ter medo da dor. Você só tem que decidir o que vai fazer com ela.