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Gostávamos da casa porque, além de espaçosa e antiga (hoje que as casas antigas sucumbem à mais vantajosa liquidação de seus materiais), guardava as recordações de nossos bisavós, o avô paterno, nossos pais e toda a infância. Habituamo-nos, Irene e eu, a permanecer nela sozinhos, o que era uma loucura, pois nessa casa podiam viver oito pessoas sem se molestarem. Fazíamos a limpeza pela manhã, levantando-nos às sete, e pelas onze eu deixava a Irene as últimas peças por repassar e ia à cozinha. Almoçávamos ao meio-dia; sempre pontuais; então não ficava nada por fazer além de uns poucos pratos sujos. Era para nós agradável almoçar pensando na casa ampla e silenciosa; e em como nos bastávamos para mantê-la limpa.

Por Julio Cortázar

I Coríntios, 1CO, 10:14, Portanto, meus amados, fujam da idolatria.

Por I Coríntios, Novo Testamento

Se tem algo de perigoso nessa vida, é molho.

Por Karl Lagerfeld

Josué, JS, 17:9, Então o limite desce ao ribeiro de Caná. As cidades, entre as de Manassés, ao sul do ribeiro, pertenciam a Efraim; então o limite de Manassés vai ao norte do ribeiro, terminando no mar.

Por Josué, Antigo Testamento

Jó, JÓ, 17:5, Se alguém entrega os seus amigos como presa, os olhos de seus filhos desfalecerão.

Por Jó, Antigo Testamento

⁠Cantiga do Ódio O amor de guardar ódios agrada ao meu coração, se o ódio guardar o amor de servir a servidão. Há-de sentir o meu ódio quem o meu ódio mereça: ó vida, cega-me os olhos se não cumprir a promessa. E venha a morte depois fria como a luz dos astros: que nos importa morrer se não morrermos de rastros?

Por Carlos de Oliveira

A intimidade pessoal demarca uma área privada que exige tolerância e respeito. É um espaço físico, emocional e intelectual que só pertence a mim. Nem tudo precisa ser revelado. Todo mundo deve cultivar um jardim secreto.

Por Jacques Salomé

Por ele eu vou até o Acre e me finjo de índia.

Por Fernanda Mello

Quando eu morrer quero ficar Quando eu morrer quero ficar, Não contem aos meus inimigos, Sepultado em minha cidade, Saudade. Meus pés enterrem na rua Aurora, No Paissandu deixem meu sexo, Na Lopes Chaves a cabeça Esqueçam. No Pátio do Colégio afundem O meu coração paulistano: Um coração vivo e um defunto Bem juntos. Escondam no Correio o ouvido Direito, o esquerdo nos Telégrafos, Quero saber da vida alheia, Sereia. O nariz guardem nos rosais, A língua no alto do Ipiranga Para cantar a liberdade. Saudade... Os olhos lá no Jaraguá Assistirão ao que há de vir, O joelho na Universidade, Saudade... As mãos atirem por aí, Que desvivam como viveram, As tripas atirem pro Diabo, Que o espírito será de Deus. Adeus.

Por Mário de Andrade

Apocalipse, AP, 2:3, <J>Você tem perseverança e suportou provas por causa do meu nome, sem esmorecer.</J>

Por Apocalipse, Novo Testamento