Veja outros textos inspiradores!

Que vale mais: realizar-se na ordem literária ou na ordem espiritual, ter talento ou força interior? Parece a segunda fórmula a preferível, pois mais rara e enriquecedora. O talento destina-se ao olvido, em contrapartida a força interior aumenta com os anos, podendo atingir seu apogeu no momento em que a pessoa expira.

Por Emil Cioran

I Reis, 1RS, 10:11, Também os navios de Hirão, que transportavam ouro de Ofir, traziam de lá grande quantidade de madeira de sândalo e pedras preciosas.

Por I Reis, Antigo Testamento

I Reis, 1RS, 17:19, Elias respondeu: - Dê-me o seu filho. Ele o tomou dos braços dela e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo se hospedava, e o deitou em sua cama.

Por I Reis, Antigo Testamento

⁠O maior presente que você pode dar a outra pessoa é a sua própria felicidade.

Por Esther Hicks

⁠Obrigado por me mostrar como minha vida poderia ser com você nela.

Por Chesapeake Shores (série)

Apocalipse, AP, 18:19, Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: ´Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua riqueza, porque em uma só hora foi devastada!

Por Apocalipse, Novo Testamento

O nome do maior dos inventores: acaso.

Por Mark Twain

I Crônicas, 1CR, 15:29, Quando a arca da aliança do Senhor estava entrando na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, olhou pela janela. E, ao ver o rei Davi dançando e se alegrando, ela o desprezou em seu coração.

Por I Crônicas, Antigo Testamento

A Casa Branca Nau Preta Estou reclinado na poltrona, é tarde, o Verão apagou-se... Nem sonho, nem cismo, um torpor alastra em meu cérebro... Não existe manhã para o meu torpor nesta hora... Ontem foi um mau sonho que alguém teve por mim... Há uma interrupção lateral na minha consciência... Continuam encostadas as portas da janela desta tarde Apesar de as janelas estarem abertas de par em par... Sigo sem atenção as minhas sensações sem nexo, E a personalidade que tenho está entre o corpo e a alma... Quem dera que houvesse Um terceiro estado pra alma, se ela tiver só dois... Um quarto estado pra alma, se são três os que ela tem... A impossibilidade de tudo quanto eu nem chego a sonhar Dói-me por detrás das costas da minha consciência de sentir... As naus seguiram, Seguiram viagem não sei em que dia escondido, E a rota que devem seguir estava escrita nos ritmos, Os ritmos perdidos das canções mortas do marinheiro de sonho... Árvores paradas da quinta, vistas através da janela, Árvores estranhas a mim a um ponto inconcebível à consciência de as estar vendo, Árvores iguais todas a não serem mais que eu vê-las, Não poder eu fazer qualquer coisa gênero haver árvores que deixasse de doer, Não poder eu coexistir para o lado de lá com estar-vos vendo do lado de cá. E poder levantar-me desta poltrona deixando os sonhos no chão... Que sonhos? ... Eu não sei se sonhei ... Que naus partiram, para onde? Tive essa impressão sem nexo porque no quadro fronteira Naus partem — naus não, barcos, mas as naus estão em mim, E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta, Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta, E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida... Quem pôs as formas das árvores dentro da existência das árvores? Quem deu frondoso a arvoredos, e me deixou por verdecer? Onde tenho o meu pensamento que me dói estar sem ele, Sentir sem auxílio de poder para quando quiser, e o mar alto E a última viagem, sempre para lá, das naus a subir... Não há, substância de pensamento na matéria de alma com que penso ... Há só janelas abertas de par em par encostadas por causa do calor que já não faz, E o quintal cheio de luz sem luz agora ainda-agora, e eu. Na vidraça aberta, fronteira ao ângulo com que o meu olhar a colhe A casa branca distante onde mora... Fecho o olhar... E os meus olhos fitos na casa branca sem a ver São outros olhos vendo sem estar fitos nela a nau que se afasta. E eu, parado, mole, adormecido, Tenho o mar embalando-me e sofro... Aos próprios palácios distantes a nau que penso não leva. As escadas dando sobre o mar inatingível ela não alberga. Aos jardins maravilhosos nas ilhas inexplícitas não deixa. Tudo perde o sentido com que o abrigo em meu pórtico E o mar entra por os meus olhos o pórtico cessando. Caia a noite, não caia a noite, que importa a candeia Por acender nas casas que não vejo na encosta e eu lá? Úmida sombra nos sons do tanque noturna sem lua, as rãs rangem, Coaxar tarde no vale, porque tudo é vale onde o som dói. Milagre do aparecimento da Senhora das Angústias aos loucos, Maravilha do enegrecimento do punhal tirado para os atos, Os olhos fechados, a cabeça pendida contra a coluna certa, E o mundo para além dos vitrais paisagem sem ruínas... A casa branca nau preta... Felicidade na Austrália...

Por Álvaro de Campos

II Samuel, 2SM, 7:14, Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho. Se vier a transgredir, eu o castigarei com varas de homens e com açoites de filhos de homens.

Por II Samuel, Antigo Testamento