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Agora não consigo pensar em lá, sem pensar em você Eu duvido que isso veio como uma surpresa E não consigo pensar em nada para sonhar Não consigo achar nenhum lugar para me esconder E quando eu estou pendurado pelos anéis ao redor dos meus olhos E eu me convenço que eu preciso de outro Por um minuto fica mais facil fingir que você foi apenas mais um amante

Por Arctic Monkeys

Dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem. Capitu, apesar daqueles olhos que o diabo lhe deu... Você já reparou nos olhos dela? São assim de cigana oblíqua e dissimulada. Pois apesar deles, poderia passar, se não fosse a vaidade e a adulação.

Por Machado de Assis

O homem que é pessimista antes dos 50 anos, sabe demasiado; o que é otimista depois, não sabe o bastante.

Por Mark Twain

Marcos, MC, 5:20, Então ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe tinha feito; e todos se admiravam.

Por Marcos, Novo Testamento

Ezequiel, EZ, 32:24, - Ali está Elão com todo o seu exército, ao redor do seu túmulo. Todos foram mortos; caíram à espada. Desceram incircuncisos às profundezas da terra esses que causaram terror na terra dos viventes. Levaram a sua vergonha com os que desceram à cova.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Daniel, DN, 3:13, Então Nabucodonosor, irado e furioso, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e eles foram levados à presença do rei.

Por Daniel, Antigo Testamento

Lucas, LC, 8:25, Então Jesus lhes perguntou: <J> - Vocês não têm fé?</J> Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: - Quem é este que até manda nos ventos e nas ondas, e lhe obedecem?

Por Lucas, Novo Testamento

Há invejosos que parecem de tal forma acabrunhados pela nossa felicidade que até quase nos suscitam a veleidade de os lamentar.

Por Jules Goncourt

Mateus, MT, 18:5, <J>E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, é a mim que recebe.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

VIRGEM MORTA Lá bem na extrema da floresta virgem, Onde na praia em flor o mar suspira... Lá onde geme a brisa do crepúsculo E mais poesia o arrebol transpira... Nas horas em que a tarde moribunda As nuvens roxas desmaiando corta, No leito mole da molhada areia Deitem o corpo da beleza morta. Irmã chorosa a suspirar desfolhe No seu dormir da laranjeira as flores, Vistam-na de cetim, e o véu de noiva Lhe desdobrem da face nos palores. Vagueie em torno, de saudosas virgens Errando à noite, a lamentosa turma... E, entre cânticos de amor e de saudade, Junto às ondas do mar a virgem durma. Às brisas da saudade soluçantes Aí, em tarde misteriosa e bela, Entregarei as cordas do alaúde E irei meus sonhos prantear por ela! Quero eu mesmo de rosa o leito encher-lhe E de amorosos prantos perfumá-la... E a essência dos cânticos divinos No túmulo da virgem derramá-la. Que importa que ela durma descorada E velasse o palor a cor do pejo? Quero a delícia que o amor sonhava Nos lábios dela pressentir num beijo. Desbotada coroa do poeta! Foi ela mesma quem prendeu-te flores! Ungiu-as no sacrário de seu peito Inda virgem do alento dos amores!... Na minha fronte riu de ti, passando, Dos sepulcros o vento peregrino... Irei eu mesmo desfolhar-te agora Da fronte dela no palor divino!... E contudo eu sonhava! e pressuroso Da esperança o licor sorvi sedento! Ai! que tudo passou!... só resta agora O sorriso de um anjo macilento! Ó minha amante, minha doce virgem, Eu não te profanei, tu dormes pura: No sono do mistério, qual na vida, Podes sonhar ainda na ventura. Bem cedo, ao menos, eu serei contigo — Na dor do coração a morte leio... Poderei amanhã, talvez, meus lábios Da irmã dos anjos encostar no seio... E tu, vida que amei! pelos teus vales Com ela sonharei eternamente... Nas noites junto ao mar e no silêncio, Que das notas enchi da lira ardente!... Dorme ali minha paz, minha esperança, Minha sina de amor morreu com ela, E o gênio do poeta, lira eólia Que tremia ao alento da donzela! Qu’esperanças, meu Deus! E o mundo agora Se inunda em tanto sol no céu da tarde! Acorda, coração!... Mas no meu peito Lábio de morte murmurou: — É tarde! É tarde! e quando o peito estremecia Sentir-me abandonado e moribundo!?... É tarde! é tarde! ó ilusões da vida, Morreu com ela da esperança o mundo!... No leito virginal de minha noiva Quero, nas sombras do verão da vida, Prantear os meus únicos amores, Das minhas noites a visão perdida... Quero ali, ao luar, sentir passando Por alta noite a viração marinha, E ouvir, bem junto às flores do sepulcro, Os sonhos de su’alma inocentinha. E quando a mágoa devorar meu peito... E quando eu morra de esperar por ela... Deixai que eu durma ali e que descanse, Na morte ao menos, sobre o seio dela!

Por Álvares de Azevedo