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Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar! Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência. Amor, só, não basta! Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança! Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta. Um bom amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a todos nós!
Por Artur da TávolaEzequiel, EZ, 32:30, - Ali estão os príncipes do Norte, todos eles, e todos os sidônios, que desceram com os que foram mortos, envergonhados com o terror causado pelo seu poder. Eles jazem incircuncisos com os que foram mortos à espada e levam a sua vergonha com os que desceram à cova.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoSalmos, SL, 28:3, Não me arrastes com os ímpios, com os que praticam a iniquidade. Eles falam de paz ao seu próximo, porém no coração têm perversidade.
Por Salmos, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 38:10, - Assim diz o Senhor Deus: ´Naquele dia, certos pensamentos virão à sua mente e você conceberá um plano perverso.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoI Reis, 1RS, 19:15, Então o Senhor disse a Elias: - Vá, volte ao seu caminho para o deserto de Damasco. Chegando lá, unja Hazael como rei da Síria.
Por I Reis, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 22:12, Em seu meio, aceitam suborno para derramar sangue. Você emprestou com usura e cobrou juros. Você explorou o seu próximo com extorsão. Mas de mim você se esqueceu, diz o Senhor Deus.`
Por Ezequiel, Antigo TestamentoA vida não tem volta. Sobra o séquito de sombras e uma canção trôpega atravessada no peito: espada, rubra espada cravada de mau jeito. Aqueles rapazes esbeltos ai, estrangularam-se nas gravatas da rotina. Ai, crucificaram-se no lenho das doenças. Aqueles rapazes tão belos não fazem mais acrobacias nem discursos inflamados Arrastam chinelos e redes ruminam silêncio amargo. Um dia fui bela, filha, digo a surpreendê-la. Devo provar com retratos o que tem ar de mentira.
Por Astrid Cabral