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Um presente perde o seu valor quando é dado sem a escolha da pessoa que o recebe.
Por Cyrano de BergeracAmar é dar o que se é, o próprio ser, no sentido mais absoluto, mais descaradamente metafísico, menos fenomenalizável dessa palavra.
Por Jacques MaritainQuando o homem nasce, sua mente compara-se a um papel em branco, que vai sendo preenchido conforme suas experiências.
Por John LockeII Samuel, 2SM, 19:12, Vocês são meus irmãos. São do mesmo povo que eu. Por que, então, seriam os últimos a trazer o rei de volta?`
Por II Samuel, Antigo TestamentoO sofrimento pode destruir ou focar você. Você pode decidir que um relacionamento não serviu para nada se ele teve que terminar em morte e você sozinho. Ou você pode perceber que cada momento desse relacionamento teve mais significado do que você se atreveu a reconhecer na hora, tanto significado que te assustou, então você acabou vivendo, apenas tendo como certo o amor e os risos de cada dia, e não se permitiu a considerar a santidade deles.
Por Dean KoontzPara além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou. À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou. Na ponta da palavra está a palavra. Quero usar a palavra “tertúlia” e não sei aonde e quando. À beira da tertúlia está a família. À beira da família estou eu. À beira de eu estou mim. É para mim que vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois – depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio. Não sei sobre o que estou falando. Estou falando do nada. Eu sou nada. Depois de morta engrandecerei e me espalharei, e alguém dirá com amor meu nome. É para o meu pobre nome que vou. E de lá volto para chamar o nome do ser amado e dos filhos. Eles me responderão. Enfim terei uma resposta. Que resposta? a do amor. Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber. À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto. Oh, cachorro, cadê tua alma? está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente. Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.
Por Clarice LispectorE a gente levanta e vai. Porque parece que chega uma hora em Que não se trata mais de ainda existir alguma esperança. Mas sim de não se deixar desistir
Por Julio CortázarSalmos, SL, 109:19, Seja para ele como a roupa que o cobre e como o cinto com que sempre se cinge.
Por Salmos, Antigo Testamento