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O arranco da morte Pesa-me a vida já. Força de bronze Os desmaiados braços me pendura. Ah! já não pode o espírito cansado Sustentar a matéria. Eu morro, eu morro. A matutina brisa Já não me arranca um riso. A rósea tarde Já não me doura as descoradas faces Que gélidas se encovam. O noturno crepúsculo caindo Só não me lembra o escurecido bosque, Onde me espera, a meditar prazeres, A bela que eu amava. A meia-noite já não traz-me em sonhos As formas dela - desejosa e lânguida - Ao pé do leito, recostada em cheio Sobre meus braços ávidos. A cada instante o coração vencido Diminui um palpite; o sangue, o sangue, Que nas artérias férvido corria, Arroxa-se e congela. Ah! é chegada a minha hora extrema! Vai meu corpo dissolver-se em cinza; Já não podia sustentar mais tempo O espírito tão puro. É uma cena inteiramente nova. Como será? - Como um prazer tão belo, Estranho e peregrino, e raro e doce, Vem assaltar-me todo! E pelos imos ossos me refoge Não sei que fio elétrico. Eis! sou livre! O corpo que foi meu! que lodo impuro! Caiu, uniu-se à terra.
Por Junqueira FreireEle beija como um homem faminto, pensou ela. Como se estivesse esperando todo esse tempo. Se segurando.
Por Ali HazelwoodJó, JÓ, 31:5, Se andei com falsidade ou se o meu pé se apressou para o engano
Por Jó, Antigo TestamentoApocalipse, AP, 11:15, O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu vozes fortes, dizendo: ´O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.`
Por Apocalipse, Novo TestamentoÊxodo, EX, 38:2, Nos quatro cantos colocou quatro chifres, os quais formavam uma só peça com o altar; e o revestiu de bronze.
Por Êxodo, Antigo TestamentoOs poemas que escrevo É apenas de instante É quando bate a saudade De alguém muito distante
Por Ducarmo de Assis