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O amor é frágil. E nós nem sempre somos os seus melhores cuidadores. Acabamos de escapar de alguma maneira e fazemos o melhor que conseguimos. E esperamos que esta coisa frágil sobreviva contra todas as probabilidades. (Steve Miller)
Por A Última MúsicaNão é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?
Por Douglas AdamsLevítico, LV, 4:17, molhará o dedo no sangue e o aspergirá sete vezes diante do Senhor, diante do véu.
Por Levítico, Antigo TestamentoMas eu preferi nem ligar Fugi dos problemas Fugi das responsa que eu tinha Bloqueei a linha E agora eu lamento no verso que possa me ouvir Entender e voltar
Por Costa GoldEstou cansado de ser rejeitado o tempo todo. Não me encaixo na caixinha deles.
Por Katy Keene (série)Juízes, JZ, 4:1, Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, depois da morte de Eúde.
Por Juízes, Antigo TestamentoAlice fez algo que nenhuma criança deveria fazer. Ela aceitou doces de um estranho.
Por Convenção das BruxasO homem, bicho da Terra tão pequeno chateia-se na Terra lugar de muita miséria e pouca diversão, faz um foguete, uma cápsula, um módulo toca para a Lua desce cauteloso na Lua pisa na Lua planta bandeirola na Lua experimenta a Lua coloniza a Lua civiliza a Lua humaniza a Lua. Lua humanizada: tão igual à Terra. O homem chateia-se na Lua. Vamos para Marte — ordena a suas máquinas. Elas obedecem, o homem desce em Marte pisa em Marte experimenta coloniza civiliza humaniza Marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado. Vamos a outra parte? Claro — diz o engenho sofisticado e dócil. Vamos a Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto — é isto? idem idem idem. O homem funde a cuca se não for a Júpiter proclamar justiça junto com injustiça repetir a fossa repetir o inquieto repetitório. Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira Terra-a-terra. O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para tever? Não-vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol. Põe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado. Restam outros sistemas fora do solar a col- onizar. Ao acabarem todos só resta ao homem (estará equipado?) a dificílima dangerosíssima viagem de si a si mesmo: pôr o pé no chão do seu coração experimentar colonizar civilizar humanizar o homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver.
Por Carlos Drummond de Andrade