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⁠Não há “durante” quando se morre. Há somente um estar ou não estar mais na vida.

Por Jeferson Tenório

Gênesis, GN, 43:10, Se não nos tivéssemos demorado, já teríamos ido e voltado duas vezes.

Por Gênesis, Antigo Testamento

Você não está sozinha só saiba que eu... não posso salvar nossos corações esta noite.

Por Andy Biersack

Quando a mente primitiva é acionada pela misericórdia, desperta sempre em cada ser, o Cristo afetuoso que repousa em nós

Por Randerson Figueiredo

A espécie mais perigosa de estupidez é uma inteligência aguçada.

Por Hugo Hofmannsthal

“Recordar o ontem, viver o hoje e acreditar no amanhã.”

Por Cláudio M. Assunção

amor bateu para ficar nesta varanda descoberta a anoitecer sobre a cidade em construção sobre a pequena constrição no teu peito angústia de felicidade luzes de automóveis riscando o tempo canteiros de obras em repouso recuo súbito da trama

Por Ana Cristina Cesar

Para mim, o importante em poesia é a qualidade da eternidade que um poema poderá deixar em quem o lê sem a ideia de tempo.

Por Juan Ramón Jiménez

I Tessalonicenses, 1TS, 2:5, A verdade, como vocês sabem, é que nunca usamos de linguagem de bajulação, nem de pretextos gananciosos. Deus é testemunha disso.

Por I Tessalonicenses, Novo Testamento

Mas... E eu que achei que a lua não brilhasse sobre os mortos no campo da guerrilha, sobre a relva que encobre a armadilha ou sobre o esconderijo da quadrilha, mas brilha. E achei que nenhum pássaro cantasse se um lavrador não mais colhe o que planta, se uma família vai dormir sem janta com um soluço preso na garganta, mas canta. Também pensei que a chuva não regasse a folha cujo leite queima e cega, a carnívora flor que o inseto pega ou o espinho oculto na macega, mas rega. Também pensei que o orvalho não beijasse a venenosa cobra que rasteja no silêncio da noite sertaneja, sobre as ruínas de esquecida igreja, mas beija. Imaginei que a água não lavasse o chicote que em sangue se deprava quando, de forma monstruosa e brava, abre trilhas de dor na pele escrava, mas lava. Apostei que nenhuma borboleta - por ser um vivo exemplo de esperança - dançaria contente, leve e mansa sobre o túmulo de uma criança, mas dança. E eu pensei que o sol não mais aquecesse os campos que a guerra empobrece, onde tomba do homem a própria espécie e a sombra da dor enlouquece, mas aquece. Por isso achei que eu não mais fizesse poema algum após tanto embaraço, tanta decepção, tanto cansaço e tanta espera, em vão, por teu abraço, mas faço.

Por Antonio Roberto Fernandes