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Os invasores durante o mês de outubro sobre tudo nos bairros sem praia é preciso que ás seis da tarde precisamente tranquem-se as portas fechem-se as janelas apaguem-se as luzes durante quinze minutos de silêncio e escuridão para que os invasores achem que não há mais ninguém ali pois se por acaso houver alguma luz esquecida em algum canto qual quer meus amigos é bom saber pre parem-se pois eles vão achá-la e a través de alguma brecha eles hão de se esgueirar em bando à procura de alguma lâmpada incandescente que lhes sirva de deus sob o qual voarão histéricos para celebrar a luz.
Por Gregório DuvivierI Samuel, 1SM, 2:31, Eis que vêm dias em que acabarei com o seu poder e com o poder da casa de seu pai, para que ninguém em sua casa chegue a ficar velho.
Por I Samuel, Antigo TestamentoÊxodo, EX, 8:12, Então Moisés e Arão saíram da presença de Faraó. E Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs, conforme havia combinado com Faraó.
Por Êxodo, Antigo TestamentoDeixei atrás os erros do que fui Deixei atrás os erros do que fui, Deixei atrás os erros do que quis E que não pude haver porque a hora flui E ninguém é exato nem feliz. Tudo isso como o lixo da viagem Deixei nas circunstâncias do caminho, No episódio que fui e na paragem, No desvio que foi cada vizinho. Deixei tudo isso, como quem se tapa Por viajar com uma capa sua, E a certa altura se desfaz da capa E atira com a capa para a rua.
Por Fernando PessoaSalmos, SL, 143:4, Por isso, dentro de mim esmorece o meu espírito, e o coração está aflito.
Por Salmos, Antigo TestamentoSou só uma pessoa confusa que estraga tudo e nunca vai encontrar a felicidade. Por que encontraria? Não mereço amor.
Por Eu Nunca... (série)Levítico, LV, 23:43, para que as gerações de vocês saibam que eu fiz com que os filhos de Israel habitassem em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.
Por Levítico, Antigo TestamentoUma voz na pedra Não sei se respondo ou se pergunto. Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio. Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra. Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho. De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante. A minha ebriedade é a da sede e a da chama. Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio. O que eu amo não sei. Amo. Amo em total abandono. Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente. Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim. Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido. Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença. Não sou a destruição cega nem a esperança impossível. Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
Por António Ramos RosaQuem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.
Por Lao-Tsé