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Quando escolhemos amar, escolhemos nos mover contra o medo – contra a alienação e a separação. A escolha por amar é uma escolha por conectar – por nos encontrarmos no outro.
Por bell hooksTudo bem que é recomendado conferir as informações atrás do produto antes de consumi-lo. Mas quem nunca devorou alguma coisa e esqueceu de olhar as informações nutricionais? Ou quem simplesmente ignora e pensa em apenas se saciar sem se preocupar com as calorias? Que atire a primeira pedra! Eu mesmo! Já devorei vários amores por aí que gastaram alguns dos meus dias, seja trancado no banheiro ou engolido pela minha própria cama. Apenas acompanhado da insônia e falta de orgulho, que por vezes me cegou da vista lá fora. - Acredite, existe muita coisa do lado de fora quando um amor se desprende e se estabaca no chão. Alguns que me trouxeram inchaço no peito, que me deram mal-estar e tempo perdido. Alguns que acabaram com a confiança que depositei e jogaram fora todo o conceito que me fazia acreditar em amor para sempre até aos 17 anos, ou pelo menos, era apenas isso que queria acreditar. Talvez esse tenha sido o motivo que jogaram fora o que tentei empurrar de goela abaixo. Amor vencido. Quem nunca provou um amor sem se importar com as letrinhas que avisam a qualidade do produto? A gente aprende um pouco depois. Tudo bem que no amor ninguém repara o preço (mesmo que seja aquele amorzinho de beira de estrada super barato, que se paga muito caro no final das contas). A gente esquece a data de vencimento. Depois de tudo, pedem pra agitar antes de beber. Agitar é o caralho!
Por Iandê AlbuquerqueComo não amar essa cidade? Como não ficar fascinado com as portas e janelas que ela sempre deixa aberta para você?
Por Christian FigueiredoNASCE MAIS UM DIA NASCE COMO O SOL, VEJO A PRIMEIRA LUZ VEJO ALEM DO OLHAR PRECISO DE ALGO NOVO CANSADO DE ESPERAR... DEVIA TER AMADO MAIS DEVIA TER ME DADO MAIS POR UM OUTRO ALGUÉM SEI, EU SEI, PRECISO DE VC MAIS QUE NINGUEM... HJ EU SEI VIVER POR OUTRO ALGUEM É VIVER.... TE AMAR E BEM VIVER....
Por Juliano SonIsaías, IS, 57:12, Eu publicarei essa sua justiça e as suas obras, mas isso não a beneficiará em nada.
Por Isaías, Antigo TestamentoIsaías, IS, 22:5, Porque este é um dia de tumulto, pisoteamento e alvoroço da parte do Senhor, o Senhor dos Exércitos, no vale da Visão: um derrubar de muralhas e um clamor que vai até os montes.
Por Isaías, Antigo TestamentoII Crônicas, 2CR, 28:2, Andou nos caminhos dos reis de Israel e até fez imagens fundidas aos baalins.
Por II Crônicas, Antigo TestamentoQuando você algum dia encontrar um modo de vida do qual possa realmente se orgulhar, será forçado a travar sua própria batalha, quer você goste ou não. (Rider)
Por Fate ZeroObrigado (por ter me deixado) Te encontrava nos cômodos todos. Nos pares de meia largados no chão, tão sem combinação quanto eu. Tão largados, amassados, sujos e esquecidos que não existiria metáfora melhor pra falar sobre mim. Doutor, isso passa? Nem tudo passa. E foi um baque descobrir que tem ferida que abre e inflama, tem ferida que abre e corta tanto que leva um pedaço da gente, tem ferida de todo tipo e tanta gente ferida por baixo da roupa que nem dá pra perceber quando se esbarra numa delas pela rua. Eu tava meio despedaçado. Desesperado mesmo. Numa loucura indigna, mas com um quê de drama-psicológico-monólogo-acelerado e me faltou ar. Me faltou ar por conta da pressão e da altitude. O ar congelou e eu fiquei rarefeito. Achava que as coisas todas passavam e foi um baque, como já disse, quando soube que a dor tinha estacionado. Parado bem na minha frente e me atingido numa baliza perfeita. Nem deu tempo de me despedir quando saía do chão e engolia poeira. Doutor, adianta anotar a placa do carro? Você foi aquela quase-coisa-que-deu-certo, sabe? Que me prende no “e se…” que eu nunca vou saber porque foi feita uma escolha voluntária. Aquele meu quase-amor que dói mais do que se tivesse sido porque me arrancou de mim por todo. E você não me segurava, não segurava o banco, não segurava o balanço e me dizia com todas as letras que eu devia ter agradecido só por você ter aparecido. Ainda que estático, ainda que na sombra do quarto como quem avisa que pode levantar no meio da noite e ir embora. Eu só senti que deveria ter agradecido com todas as letras quando você acelerou. Acelerou o carro e parou tudo na minha frente . Será que a gente aprende a dirigir outrra vez? Digo, não no sentido literal da coisa. Mas quanto tempo demora pra passar algo que não se passa? Pra sempre é tempo demais, mesmo que tivessem me cortado o acelerador e eu tivesse que empurrar o carro. No fundo, eu entendi que era tudo uma questão de visão: não tem “e se…” porque você foi. Sem prestar condicionalidade ou oferecer proposta. Você foi e pronto, acabou. A gente é que tem essa mania de estender a história pra tentar se sentir bem depois que é abandonado. Pra encher a cabeça e fingir que ainda vive aquilo. Ou pior: pra provar que você nem sempre foi assim e que se importava, sim, comigo. Mesmo que tudo indique e negue isso. Daí eu retomo os fatos e me lembro, de novo, de você reclamar de eu nunca ter te agradecido. E vejo as faltas, vejo os lapsos, vejo como você nem me fazia tão bem assim. Vejo aquela dependência e me pergunto como eu podia considerar que era amor alguém que vai (embora) sem a menor consideração com você. Se não existiu consideração pelo que se viveu, o outro já admite que nem ligava. E eu lá vou me matar, me envenenar, me tratar com dó como se você merecesse isso? E eu, que sempre fui mal-educado pra você, que nunca soube expressar direito os berros não dados, as noites mal dormidas enquanto lutava pra trancar o teu fantasma aqui dentro (da casa e de mim), queria que passasse e não percebia o controverso estado em que estava. Se queria que passasse, por que aprisionar uma projeção bonita de você que nunca existiu? Foi bem melhor pra mim. E agora eu agradeço pela melhor coisa que você fez por mim: obrigado (por você ter me deixado).
Por Daniel Bovolento