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Números, NM, 35:23, ou, sem vê-la, deixar cair sobre ela alguma pedra que possa causar-lhe a morte, e essa pessoa morrer, não sendo sua inimiga, nem tendo a intenção de causar-lhe mal,
Por Números, Antigo Testamento– Que é preciso fazer? Perguntou o pequeno príncipe. – É preciso ser paciente – respondeu a raposa. – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada, te sentarás mais perto...
Por O Pequeno PríncipeQue venha Junho! Pode entrar! Deixarei a porta escancarada pra cessar esse sentimento de saudade mal assombrada que Maio me deixou. Que venha e sente-se sem se preocupar. Que entre sem se importar com a hora de partir. Que chegue sem bater a porta, de mansinho. E que se caso chegar a hora de ir…. Vá, sem bater a porta e sem deixar a sensação de dever não cumprido, de sonhos incompletos, de passos mal feitos. Sem pedaços de infelicidade em baixo do tapete e metade de sorrisos presos na geladeira. Que venha Junho para varrer tudo que ficou sem pretensão, espanar tudo o que impregnou sem permissão, tudo o que grudou, ofuscou os meus sorrisos e me fez esquecer de notar a luz do dia, ou passar despercebido por mim mesmo. Que venha Junho remover toda poeira de quem passou por aqui e não deixou número de retorno, de tudo que passou por aqui sem deixar rastro. Quer saber? Que Junho sirva pra lavar tudo de infiel que conseguiu se aproximar de mim. Que venha para me trazer bons ventos, bom tempo, boa vista, e claro, que me faça sentir-se suficientemente mais completo. Que me faça notar mais a minha presença, que inclusive, me permita notar a luz do dia. Que me traga os detalhes que Maio me levou. Que me traga a voz da Elis Regina. Que me traga presença divina. Que me traga chocolates sem controle e que recue a diabetes. Que carregue as mazelas, os trapos, os trecos, os traços sem ponto de equilíbrio; o caminho sem direção. Que venha Junho, tomar um café a qualquer hora, acompanhar um vinho qualquer dia, desapegar as ilusões que Maio me pregou. Que venha Junho me trazer novos dias, e tempo. Muito tempo pra fazer valer a pena tudo o que perdeu valor por falta de tempo em Maio. Que venha pra me doar tempo suficiente para concluir e continuar o que Maio deixou. Que me traga mais abraços demorados e menos sorrisos passageiros. Mais livros, mais música, mais amor. Que me traga um bom astral pro meu signo. Que venha logo, Junho! Me ensinar o que ainda não aprendi. O que, com o Senhor Maio não fui capaz de aprender.
Por Iandê AlbuquerqueLevítico, LV, 10:1, Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, puseram fogo dentro deles, e sobre o fogo colocaram incenso; e trouxeram fogo estranho diante da face do Senhor, algo que ele não lhes havia ordenado.
Por Levítico, Antigo TestamentoAnd I understand. I understand why people hold hands: I´d always thought it was about possessiveness, saying ´´This is mine´´. But it's about maintaining contact. It is about speaking without words. It is about I want you with me and don´t go.
Por Cassandra ClareSe um homem perdeu uma perna ou um olho, ele sabe que perdeu uma perna ou um olho; mas se ele perdeu a ele próprio - o seu eu - ele não sabe, porque ele já não está lá para saber isso.
Por Oliver SacksMas o melhor do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante.
Por Ana JácomoEu penso assim: “É Deus, eu hoje ainda estar viva”. Passar as noites que eu passei sem dormir, pensando nos filhinhos que ficaram todos abandonados, as lágrimas que caíram pelos filhos que soube que foram assassinados. Meu Deus do céu, como é que eu ainda estou viva? É Deus ou não é? Sou uma velhinha muito sofrida nesse nosso país.
Por Elizabeth Teixeira