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Há homens que nascem póstumos.

Por Friedrich Nietzsche

E, cada vez mais, vejo-me escolhendo essa recusa em recuar. Pois não ligo pro que dizem ou com que frequência ou sedução – ninguém nunca, jamais, vai conseguir me convencer de que a vida é essa coisa incrível e gratificante. Porque, esta é a verdade: a vida é catástrofe.

Por Donna Tartt

O capitalismo sabe corromper aqueles que deseja destruir.

Por Emma Goldman

A moda consumada não significa desaparecimento dos conteúdos sociais e políticos em favor de uma pura “gratuidade esnobe”, formalista, sem negatividade histórica. Significa uma nova relação com os ideais, um novo investimento nos valores democráticos e, ao mesmo tempo, aceleração das transformações históricas, maior abertura coletiva à prova do futuro, ainda que nas delícias do presente.

Por Gilles Lipovetsky

Eu não sabia que você poderia ser enterrado em seu próprio silêncio.

Por Jandy Nelson

Salmos, SL, 100:4, Entrem por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendam-lhe graças e bendigam o seu nome.

Por Salmos, Antigo Testamento

Todas as coisas estavam juntas, infinitas em número e em pequenez, pois o pequeno também era infinito.

Por Anaxágoras

Jó, JÓ, 18:10, A corda está escondida na terra para apanhá-lo, a armadilha se encontra no seu caminho.

Por Jó, Antigo Testamento

Mulher dos outros Antônio Maria Dia claro. Primeiras horas do dia claro. Havíamos bebido e procurávamos um café aberto, para uma média, com pão-canoa. Quase todos estavam fechados ou não tinham ainda leite ou pão. Fomos parar em Ipanema, num cafezinho, cujo dono era um português e nos conhecia de nome de notícia. Propôs-nos, em vez de café, um vinho maduro, que recebera de sua terra, "uma terrinha (como disse) ao pé de Braga". Não se recusa um vinho maduro, sejam quais forem as circunstâncias. Aceitamo-lo. Nossa grata homenagem a José Manuel Pereira, que nos deu seu vinho. Nesse café, além de nós, havia um casal, aos beijos. As garrafas vazias (de cerveja) eram quatro sobre a mesa e seis sob. Beijavam-se, bebiam sua cervejinha e voltavam a beijar-se. Não olhavam para nós e pouco estavam ligando para o resto do mundo. Em dado momento, entraram dois rapazes e pediram aguardente no balcão. Ambos disseram palavrões, em voz alta. O casal dos beijos e da cerveja parou com as duas coisas. Outros palavrões e o cabeça do casal protestou: — Pára com isso, que tem senhora aqui! Um dos rapazes dos palavrões: — Não chateia! — Não chateia o quê? Pára com isso agora! Um dos rapazes do palavrão: — E essa mulher é tua mulher? — Não é, mas é mulher de um amigo meu! A briga não foi adiante. Todos rimos. O dono da casa, os rapazes dos palavrões, o casal. Está provado que: quem sai aos beijos com mulher de amigo não tem direito a reclamar coisa alguma.

Por Antonio Maria

Não me encanto com ostentações. Aprendi que onde há simplicidade, há coisas valiosíssimas que nem todo dinheiro do mundo é capaz de comprar.

Por Wallace Avlys