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Josué, JS, 1:14, Que as mulheres de vocês, as crianças e o gado fiquem na terra que Moisés lhes deu deste lado do Jordão. Mas vocês, todos os valentes, passarão armados na frente de seus irmãos e os ajudarão,
Por Josué, Antigo TestamentoExiste um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem – pois nunca morou antes em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela – apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez.
Por Clarice LispectorÀs vezes um acontecimento sem importância é capaz de transformar toda a beleza em um momento de angústia. Insistimos em ver o cisco no olho, e esquecemos as montanhas, os campos e as oliveiras.
Por Paulo CoelhoI Coríntios, 1CO, 14:31, Porque todos poderão profetizar, um após outro, para que todos aprendam e sejam consolados.
Por I Coríntios, Novo TestamentoNão é estranho como um livro fica mais grosso depois de ser lido várias vezes? Como se cada vez ficasse algo grudado entre suas páginas. Sensações, pensamentos, ruídos, cheiros… E então, quando folheia novamente o livro depois de muitos anos, você descobre a si mesmo ali, um pouco mais novo, um pouco diferente, como se livro tivesse guardado você, como uma flor prensada, estranha e familiar ao mesmo tempo. (No livro Sangue de Tinta)
Por Cornelia Funke