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Daniel, DN, 8:8, O bode se engrandeceu cada vez mais. Porém, quando estava no auge do seu poder, o seu grande chifre foi quebrado, e em seu lugar saíram quatro chifres bem visíveis, que cresceram na direção dos quatro ventos do céu.

Por Daniel, Antigo Testamento

⁠a performance não há potes de ouro língua também é corpo e outro dia me lembraram não há troféu na linha de chegada

Por Bianca Monteiro Garcia

Em verdade temos medo. Nascemos escuro. As existências são poucas: Carteiro, ditador, soldado. Nosso destino, incompleto. E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos. Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos. Há as árvores, as fábricas, Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor, este célebre sentimento, e o amor faltou: chovia, ventava, fazia frio em São Paulo. Fazia frio em São Paulo… Nevava. O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça. Fiquei com medo de ti, meu companheiro moreno, De nós, de vós: e de tudo. Estou com medo da honra. Assim nos criam burgueses, Nosso caminho: traçado. Por que morrer em conjunto? E se todos nós vivêssemos? Vem, harmonia do medo, vem, ó terror das estradas, susto na noite, receio de águas poluídas. Muletas do homem só. Ajudai-nos, lentos poderes do láudano. Até a canção medrosa se parte, se transe e cala-se. Faremos casas de medo, duros tijolos de medo, medrosos caules, repuxos, ruas só de medo e calma. E com asas de prudência, com resplendores covardes, atingiremos o cimo de nossa cauta subida. O medo, com sua física, tanto produz: carcereiros, edifícios, escritores, este poema; outras vidas. Tenhamos o maior pavor, Os mais velhos compreendem. O medo cristalizou-os. Estátuas sábias, adeus. Adeus: vamos para a frente, recuando de olhos acesos. Nossos filhos tão felizes… Fiéis herdeiros do medo, eles povoam a cidade. Depois da cidade, o mundo. Depois do mundo, as estrelas, dançando o baile do medo.

Por Carlos Drummond de Andrade

Muitas vezes parece que o diabo bate à nossa porta, mas é simplesmente o limpa-chaminés.

Por Christian Hebbel

O outro é como uma caixa de ressonância e como um amplificador; o Eu é como um centro de imantação.

Por Gabriel Marcel

⁠– Se eu morresse, o que você faria? – Seguiria em frente.

Por Adú (filme)

Salmos, SL, 129:4, Mas o Senhor é justo; cortou as cordas dos ímpios.

Por Salmos, Antigo Testamento

II Reis, 2RS, 4:40, Depois, deram de comer aos homens. Enquanto comiam do cozido, gritaram: - Morte na panela, ó homem de Deus! E não puderam comer.

Por II Reis, Antigo Testamento

Isaías, IS, 42:18, ´Escutem, surdos, e vocês, cegos, olhem, para que possam ver.

Por Isaías, Antigo Testamento

Sob os pés dos vândalos as pedras arrasam-se. Do chão limpo os pacíficos erguem torres bíblicas. Os rebeldes, de árbitros, destroem os ídolos. Os dóceis, na dúvida, valorizam as órbitas. A fibra dos bárbaros, a astúcia dos tímidos.

Por Henriqueta Lisboa