Bob Dylan

A rosa é uma maravilha de composição, é a forma, é a cor, é o aroma, mas se a colheres estabanadamente, podes espetar-te nos espinhos que a defendem; sábio é o que a obtém sem mágoa.

⁠Cuidado com o encontro de flor. Porque, quando floresce, tem um cheiro maravilhoso, mas, quando seca, é jogado fora. O mais belo encontro é o encontro lenço. Porque, quando você trabalha, o suor é enxugado, e quando se está triste, as lágrimas são enxugadas.

Atos, Novo Testamento, AT, 26:15

Atos, AT, 26:15, Então eu perguntei: ´Senhor, quem é você?` Ao que o Senhor respondeu: <J>´Eu sou Jesus, a quem você persegue.</J>

Oséias, Antigo Testamento, OS, 4:4

Oséias, OS, 4:4, ´Todavia, que ninguém acuse, nem repreenda, porque a minha acusação é contra vocês, sacerdotes.

Quem acredita em crescimento infinito em um planeta fisicamente finito, ou é louco, ou é economista.

Mateus, Novo Testamento, MT, 23:18

Mateus, MT, 23:18, <J>E vocês dizem: ´Se alguém jurar pelo altar, isso não tem importância; mas, se alguém jurar pela oferta que está sobre o altar, fica obrigado pelo que jurou.`</J>

"Ou nós nos fazemos infelizes ou nos tornamos fortes. A quantidade de trabalho é a mesma".

João, Novo Testamento, JO, 1:50

João, JO, 1:50, Ao que Jesus lhe respondeu: <J> - Você crê porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que estas.</J>

Muitas pessoas são bastante educadas para não falar com a boca cheia, porém não se preocupam em fazê-lo com a cabeça oca.

Nota: Trecho de "Soneto XLVIII" de Pablo Neruda

O teu riso Tira-me o pão, se quiseres, tira-me o ar, mas não me tires o teu riso. Não me tires a rosa, a lança que desfolhas, a água que de súbito brota da tua alegria, a repentina onda de prata que em ti nasce. A minha luta é dura e regresso com os olhos cansados às vezes por ver que a terra não muda, mas ao entrar teu riso sobe ao céu a procurar-me e abre-me todas as portas da vida. Meu amor, nos momentos mais escuros solta o teu riso e se de súbito vires que o meu sangue mancha as pedras da rua, ri, porque o teu riso será para as minhas mãos como uma espada fresca. À beira do mar, no outono, teu riso deve erguer sua cascata de espuma, e na primavera , amor, quero teu riso como a flor que esperava, a flor azul, a rosa da minha pátria sonora. Ri-te da noite, do dia, da lua, ri-te das ruas tortas da ilha, ri-te deste grosseiro rapaz que te ama, mas quando abro os olhos e os fecho, quando meus passos vão, quando voltam meus passos, nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria.