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⁠Quando se tratava de escolher, ela nunca me disse o que fazer. Em vez disso, me olhava com aqueles olhos que sabiam mais do que diziam, e me pedia, com doçura e firmeza: “Seja grata. Por cada escolha que você fizer. Porque eu nem sempre tive esse privilégio.” E eu entendi. Entendi que sua vida foi costurada entre deveres e silêncios, que muitas das portas que hoje eu atravesso foram abertas pelas mãos calejadas que ela não usou para si. Ela fez caminhos para mim — e ficou. Ficou atrás, para garantir que eu fosse adiante. Minha mãe não teve todas as escolhas. Mas me deu todas as minhas. E, por isso, cada decisão minha carrega também o nome dela.

Por Vicky Forgiarini Vargas

Minha criança Peço licença para falar na minha criança, a que mora aqui dentro e não me abandonará jamais. Talvez com a morte eu até regresse a ela. Os quase setenta anos que dela me separam não a removem. Ela ali está, magra e tímida, a me olhar e ditar comportamentos e reações. Minha criança esteve em todos os meus filhos e aparece no meus sete netos. Ela se refaz da morte da irmã e abre os olhos para o mundo, com a certeza de que veio ao mundo para alguma missão, embora sempre se considere inferior ao tamanho da mesma. Minha criança sente enorme saudade de pai e da mãe com quem o adulto já não conta salvo no exemplo, na saudade e nas orações quando me domina uma fugidia sensação de estarem, incorpóreos, a meu lado, mas sem se manifestarem. Minha criança possui incomensuráveis solidões diante do mistério do infinito. Ainda recua diante do violento, embora não o tema, e ainda se infiltra em episódios de distração e inocência inexplicáveis num homem com minha carga de vivências. Minha criança ainda gosta de abraço caloroso, proteções misteriosas e de um modo de rezar que o adulto nunca mais conseguiu tais a entrega e a total confiança no mistério e na proteção de Deus. Minha criança carrega o melhor de mim, é portadora de meu modo triste de falar de coisas alegres e de algum susto misterioso sempre que se lhe impõe alguma expectativa d enfermidade. Minha criança é inteira, mansa, bondosa e linda. Eu a amo, preservo, e dou boas gargalhadas quando a vejo infiltrar-se nas graves decisões de algumas de minhas responsabilidades adultas. Ninguém a vê, salvo eu. Ninguém a acaricia, salvo eu, que a estimo, procuro e admiro mais a cada dia e com quem converso histórias infinitas, que somente a imaginação pode conceber no universo maravilhoso da fabulação interior e solitária. Diariamente passeio com minha criança e estou muito feliz por cumprimentá-la, levar-lhe balas, nuvens, aquele cão da meninice, as canções de minha mãe e os carinhos de meu pai, levar-lhe os presentes que ganhava de meu padrinho e toda a enorme vontade de Ser que então adivinhava para a minha vida. Vida que chegou, ameaça passar, e da qual não me arrependo. Minha criança adivinhou em seus sonhos o adulto que eu queria ser. E traz alegria e esperanças à minha idade atual. Hoje sou, há muito tempo, o adulto que sonhei ser. Talvez com menos tensões, mas igualzinho em meu modo de amar a vida.

Por Artur da Távola

Todo o homem tem três carácteres: o que ele exibe, o que ele tem e o que pensa que tem.

Por Alphonse Karr

Amigo, perceberás que no mundo existem muito mais tolos do que homens, e lembra-te disso.

Por François Rabelais

Ezequiel, EZ, 25:15, - Assim diz o Senhor Deus: Visto que os filisteus se mostraram vingativos e com profundo desprezo executaram vingança, para destruírem com inimizade sem fim,

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Família pode ser difícil, mas vale a pena lutar por ela. É uma das poucas coisas que valem a pena.

Por A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

O quão feliz é uma pessoa depende da profundidade de sua gratidão.

Por John Miller

Quando buscamos vingança, até mesmo uma vingança não violenta, estamos retrocedendo, não evoluindo.

Por Edith Eva Eger

Isaías, IS, 48:3, ´Desde a antiguidade anunciei as primeiras coisas; a minha boca as pronunciou, e eu as fiz ouvir; de repente agi, e elas se cumpriram.

Por Isaías, Antigo Testamento

Ester, ET, 2:13, Então a moça ia ao encontro do rei e podia levar consigo tudo o que quisesse do harém para o palácio.

Por Ester, Antigo Testamento