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Salmos, SL, 139:21, Acaso não odeio os que te odeiam, Senhor? E não desprezo os que se levantam contra ti?
Por Salmos, Antigo TestamentoNaum, NA, 1:3, O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado. O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são a poeira dos seus pés.
Por Naum, Antigo TestamentoNúmeros, NM, 23:17, Balaão voltou, e eis que Balaque ainda estava junto do holocausto, e os chefes dos moabitas estavam com ele. Balaque perguntou: - O que foi que o Senhor falou?
Por Números, Antigo TestamentoAcredito que parte do nosso sucesso até aqui é porque originalmente não queríamos começar um negócio.
Por Larry PageNão sabia que as pessoas também podiam naufragar em aventuras. Hoje sei que todo mundo deve ter muito cuidado com elas.
Por Jostein GaarderO conhecimento é uma ilha cercada por um oceano de mistério. Prefiro o oceano à ilha.
Por Ludwig WittgensteinESTE É O PRÓLOGO Deixaria neste livro toda a minha alma. este livro que viu as paisagens comigo e viveu horas santas. Que pena dos livros que nos enchem as mãos de rosas e de estrelas e lentamente passam! Que tristeza tão funda é olhar os retábulos de dores e de penas que um coração levanta! Ver passar os espectros de vida que se apagam, ver o homem desnudo em Pégaso sem asas, ver a vida e a morte, a síntese do mundo, que em espaços profundos se olham e se abraçam. Um livro de poesias é o outono morto: os versos são as folhas negras em terras brancas, e a voz que os lê é o sopro do vento que lhes incute nos peitos - entranháveis distâncias. O poeta é uma árvore com frutos de tristeza e com folhas murchas de chorar o que ama. O poeta é o médium da Natureza que explica sua grandeza por meio de palavras. O poeta compreende todo o incompreensível e as coisas que se odeiam, ele, amigas as chamas. Sabe que as veredas são todas impossíveis, e por isso de noite vai por elas com calma. Nos livros de versos, entre rosas de sangue, vão passando as tristes e eternas caravanas que fizeram ao poeta quando chora nas tardes, rodeado e cingido por seus próprios fantasmas. Poesia é amargura, mel celeste que emana de um favo invisível que as almas fabricam. Poesia é o impossível feito possível. Harpa que tem em vez de cordas corações e chamas. Poesia é a vida que cruzamos com ânsia, esperando o que leva sem rumo a nossa barca. Livros doces de versos sãos os astros que passam pelo silêncio mudo para o reino do Nada, escrevendo no céu suas estrofes de prata. Oh! que penas tão fundas e nunca remediadas, as vozes dolorosas que os poetas cantam! Deixaria neste livro toda a minha alma... tradução: William Agel de Melo
Por Federico García Lorca