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Apocalipse, AP, 21:4, E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
Por Apocalipse, Novo Testamentoa matemática das ruas e suas esquinas perpendiculares e calçadas paralelas com imperfeições imperceptíveis e quadras em retângulos que terminam em praças circulares por onde passam carros a sessenta por hora e pessoas atarefadas e onde se sentam pessoas que jogam o tempo e os silêncios aos pombos indiferentes
Por Ana Elisa RibeiroPor mais que eu tente fingir o contrário, o sentimento continua lá, do mesmo tamanho.
Por Ariadne MottaCartas. Você não escreve muitas hoje em dia, não é? Mas aposto que há uma que nunca se esquece. Você a envia pro cara gordinho de roupa vermelha, e, contanto que tenha sido bonzinho, ou mais ou menos, ele te dá brinquedos.
Por Klaus (filme)As aparências enganam Aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.
Por Elis ReginaNaquele momento, ele soube que não havia por que discutir: ela nunca cederia. Era o que ele amava nela. E o que odiava.
Por Danielle L. Jensen