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Se quiser ficar comigo Amor, há um preço a pagar Eu sou um gênio da lâmpada Você precisa me perguntar do jeito certo
Por Dove CameronO AMOR NO COLO A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda. Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo. Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida. Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços. Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo. Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia. Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?" Haverá a indignação como última esperança. Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar. Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela. Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar. Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros. Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas. Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali. Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto. Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo. Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto. O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante. Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.
Por Fabrício CarpinejarAssuma sua mente, brother E chegue a uma poderosa conclusão De que os blacks não querem ofender a ninguém, brother O que nós queremos é dançar Dançar, dançar e curtir muito som
Por Gerson King ComboO mundo é muito mais compacto quando não sabemos o que se passa à nossa volta. É uma coisa portátil que carregamos connosco para onde quer que andemos. Por outro lado, quando se revela para lá das esquinas, quando tem uma paisagem, torna-se difícil de suporta. Demasiado grande para a gaiola onde vivíamos.
Por Afonso CruzHebreus, HB, 11:23, Pela fé, Moisés, depois de nascer, foi escondido por seus pais durante três meses, porque viram que era um menino bonito e não temeram o decreto do rei.
Por Hebreus, Novo TestamentoJoão, JO, 13:13, <J>Vocês me chamam de Mestre e de Senhor e fazem bem, porque eu o sou.</J>
Por João, Novo TestamentoExistem passados infinitos. Cada um está emaranhado com futuros infinitos.
Por Bill & Ted: Encare a MúsicaOs livros que amamos nos amam de volta. E assim como nós marcamos a nossa posição nas páginas, as páginas deixam marcas em nós. Livro Nevernight.
Por Jay Kristoff