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"Eu sinto demais. Isso é o que está acontecendo". "Você acha que se pode sentir demais? Ou apenas sentir de forma errada?". "Meu interior não coincide com o meus exterior". "O interior e o exterior de alguém coincide?". "Eu não sei. Eu sou apenas eu". "Talvez seja isso que a personalidade de uma pessoa é: a diferença entre o interior e o exterior". "Mas é pior para mim". "Eu me pergunto se todo mundo pensa que é pior para si mesmo". "Provavelmente. Mas é realmente pior para mim".

Por Jonathan Safran Foer

Percebo quando muda o cabelo Quando troca o brinco Seu aniversário é dia 25 Foi mal se eu te deixei sentir Que eu não sinto saudade De cem vezes que falei te amo As mil são verdade

Por César Menotti e Fabiano

Loucos e Santos Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Por Desconhecido

Despedida Por mim, e por vós, e por mais aquilo que está onde as outras coisas nunca estão, deixo o mar bravo e o céu tranqüilo: quero solidão. Meu caminho é sem marcos nem paisagens. E como o conheces? - me perguntarão. - Por não ter palavras, por não ter imagens. Nenhum inimigo e nenhum irmão. Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada. Viajo sozinha com o meu coração. Não ando perdida, mas desencontrada. Levo o meu rumo na minha mão. A memória voou da minha fronte. Voou meu amor, minha imaginação... Talvez eu morra antes do horizonte. Memória, amor e o resto onde estarão? Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra. (Beijo-te, corpo meu, todo desilusão! Estandarte triste de uma estranha guerra...) Quero solidão.

Por Cecília Meireles

Toda leitura é parcial, mas isso não nos absolve da busca pelo propósito, que nos define como espécie.

Por Camille Paglia

Levítico, LV, 14:17, do restante do azeite que está na mão, o sacerdote porá um pouco sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito, em cima do sangue da oferta pela culpa.

Por Levítico, Antigo Testamento

Romanos, RM, 9:1, Digo a verdade em Cristo, não minto, e a minha consciência confirma isso por meio do Espírito Santo:

Por Romanos, Novo Testamento

A beleza da empatia é que não exige que você concorde com as ideias da outra pessoa.

Por Chris Voss

Ele é delicado. Não é com efeito sobre a terra que ele anda, nem sobre cabeças, que não são lá tão moles, mas no que há de mais brando entre os seres é onde ele anda e reside. Nos costumes, nas almas de deuses e de homens ele fez sua morada, e ainda, não indistintamente em todas as almas, mas da que encontre com um costume rude ele se afasta, e na que o tenha delicado ele habita. Estando assim sempre em contato, nos pés como em tudo, com os que, entre os seres mais brandos, são os mais brandos, necessariamente é ele o que há de mais delicado. É então o mais jovem, o mais delicado, e além dessas qualidades, sua constituição é úmida. Pois não seria ele capaz de se amoldar de todo jeito, nem de por toda alma primeiramente entrar, despercebido, e depois sair, se fosse ele seco. De sua constituição acomodada e úmida é uma grande prova sua bela compleição, o que excepcionalmente todos reconhecem ter o Amor; é que entre deformidade e amor sempre de parte a parte há guerra. (Em "O Banquete")

Por Platão

Porque nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso. Deixe que mergulhe no mais profundo oceano ou flutue na mais alta nuvem.

Por Alvo Dumbledore