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Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, Espécie de acessório ou sobressalente próprio, Arredores irregulares da minha emoção sincera, Sou eu aqui em mim, sou eu. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente, Como de um sonho formado sobre realidades mistas, De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico, Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua, Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda, De haver melhor em mim do que eu. Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa, Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores, De haver falhado tudo como tropeçar no capacho, De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas, De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida. Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica, Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar, De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo — A impressão de pão com manteiga e brinquedos De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina, De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela, Num ver chover com som lá fora E não as lágrimas mortas de custar a engolir. Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado, O emissário sem carta nem credenciais, O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro, A quem tinem as campainhas da cabeça Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima. Sou eu mesmo, a charada sincopada Que ninguém da roda decifra nos serões de província. Sou eu mesmo, que remédio! ...
Por Álvaro de CamposSuperação Podemos passar inúmeras dificuldades e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia. Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego. Podemos assistir à injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer. Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido. Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte. Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida ideia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim: que tal ideia passe – e nunca mais volte, porque a vida é superação! Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
Por Augusto BrancoNúmeros, NM, 31:49, e lhe disseram: - Estes seus servos fizeram a conta dos homens de guerra que estiveram sob as nossas ordens, e não está faltando nenhum.
Por Números, Antigo TestamentoHabacuque, HC, 3:12, Na tua indignação, marchas pela terra; na tua ira, pisas as nações.
Por Habacuque, Antigo TestamentoLevítico, LV, 15:24, Se um homem tiver relações com a mulher, e a menstruação dela tocar nele, ficará impuro por sete dias; e toda cama sobre que ele se deitar ficará impura.
Por Levítico, Antigo Testamento