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Zacarias, ZC, 7:3, perguntando aos sacerdotes, que estavam na Casa do Senhor dos Exércitos, e aos profetas: ´Devemos nós continuar a chorar, com jejum, no quinto mês, como temos feito por tantos anos?`

Por Zacarias, Antigo Testamento

Zacarias, ZC, 2:11, Naquele dia, muitas nações se juntarão ao Senhor e serão o meu povo. Habitarei em seu meio, e vocês saberão que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a vocês.

Por Zacarias, Antigo Testamento

As pessoas sempre batem palmas pelas coisas erradas.

Por J. D. Salinger

A fé que existe em você pode matá-lo e, a que não existe, pode salvá-lo.

Por Mauricio C. Cantelli

Existem muitos tipos de monstros que me assustam: Monstros que causam problemas sem mostrarem a cara, monstros que abduzem crianças, monstros que devoram sonhos, monstros que sugam sangue... e também, monstros que apenas falam mentiras. Esses monstros mentirosos são um verdadeiro problema; eles são muito mais espertos que os outros. Eles fingem ser humanos, mesmo que não entenda o conceito do coração humano; eles comem, mesmo que nunca tivessem experienciado a fome; eles estudam, mesmo que não possuem nenhum interesse acadêmico; eles buscam amizades, mesmo que eles não saibam como amar. Se eu encontrar tal monstro, eu provavelmente seria devorado por ele... porque na realidade, eu sou esse monstro.

Por Death Note

Isaías, IS, 37:22, esta é a palavra que o Senhor falou a respeito dele: ´A virgem, a filha de Sião, desdenha e zomba de você; a filha de Jerusalém meneia a cabeça atrás de você.

Por Isaías, Antigo Testamento

Salmos, SL, 119:36, Inclina o meu coração aos teus testemunhos e não à cobiça.

Por Salmos, Antigo Testamento

VAGA-LUMES Em uma cidade antiga, muito antiga, de quatro ou cinco casas antigas, muito antigas, ela resolveu fugir da cama. Esperou anoitecer, até as paredes dormirem para sair. Correu como quem ama. Se soubesse para onde ia, não seria ela. Simplesmente foi, porque a vontade de sentir o vento frio no rosto, a consumia feito vela. O chão de pedra gelada nos pés sem sapatos. Nos olhos, o escuro. Tinha alguma coisa naquela noite que a chamava pela janela e ela foi. Por cima do muro. Se não tivesse ido, não seria ela. Se não tivesse ido, seria morta. Foi correndo pelo escuro sem saber aonde dava a viela, E a estrada torta. Tão escuro era, que esquecia como era a luz. Corria, corria, corria e, de repente, esqueceu o que era o dia. Percebeu aos poucos que a viela era tomada por vaga lumes. Dezenas, centenas deles. Não eram capazes de alumiar a noite em dia com seu brilho raro. Mas a fez lembrar, Como era o claro. E saber por que, afinal, fugiu da cama. É que a cidade não entendia, a agonia de quem Ama. E da noite faz cantiga. É que dizem que o Amor é coisa antiga, Muito antiga.

Por Clarice Freire

Visão de Clarice Lispector Clarice, veio de um mistério, partiu para outro. Ficamos sem saber a essência do mistério. Ou o mistério não era essencial, era Clarice viajando nele. Era Clarice bulindo no fundo mais fundo, onde a palavra parece encontrar sua razão de ser, e retratar o homem. O que Clarice disse, o que Clarice viveu por nós em forma de história em forma de sonho de história em forma de sonho de sonho de história (no meio havia uma barata ou um anjo?) não sabemos repetir nem inventar. São coisas, são jóias particulares de Clarice que usamos de empréstimo, ela dona de tudo. Clarice não foi um lugar-comum, carteira de identidade, retrato. De Chirico a pintou? Pois sim. O mais puro retrato de Clarice só se pode encontrá-lo atrás da nuvem que o avião cortou, não se percebe mais. De Clarice guardamos gestos. Gestos, tentativas de Clarice sair de Clarice para ser igual a nós todos em cortesia, cuidados, providências. Clarice não saiu, mesmo sorrindo. Dentro dela o que havia de salões, escadarias, tetos fosforescentes, longas estepes, zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas, formava um país, o país onde Clarice vivia, só e ardente, construindo fábulas. Não podíamos reter Clarice em nosso chão salpicado de compromissos. Os papéis, os cumprimentos falavam em agora, edições, possíveis coquetéis à beira do abismo. Levitando acima do abismo Clarice riscava um sulco rubro e cinza no ar e fascinava. Fascinava-nos, apenas. Deixamos para compreendê-la mais tarde. Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.

Por Carlos Drummond de Andrade

Marcos, MC, 5:39, Ao entrar, disse: <J> - Por que vocês estão alvoroçados e chorando? A criança não está morta, mas dorme.</J>

Por Marcos, Novo Testamento