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De boca eu brigo, de mão eu apanho de qualquer um.

Por Dercy Gonçalves

Adoro a televisão. Antes dela, sempre dizia que o cinema era a arte mais vagabunda que existia. Agora já estamos em segundo lugar.

Por Billy Wilder

Meu diário público 25/05/2025 Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar. As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes. O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes. Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado. Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.

Por Aline Caira

Jó, JÓ, 39:1, ´Você sabe o tempo em que as cabras-monteses têm os filhos ou cuidou das corças quando dão suas crias?

Por Jó, Antigo Testamento

ANIMAIS Você se esquece de como nós éramos antes quando ainda éramos de primeira classe e o dia veio gordo com uma maçã na boca de nada adianta preocupar com o Tempo mas nós tínhamos alguns truques nas mangas e fizemos umas curvas fechadas todos os pastos pareciam nossas refeições não precisávamos de velocímetros de gelo e água nós fazíamos coquetéis Eu não iria querer que fosse mais rápido ou verde que agora se você estivesse comigo Ó você foi o melhor de todos os meus dias

Por Frank O'Hara

Jeremias, JR, 3:17, Naquele tempo, chamarão Jerusalém de ´Trono do Senhor`. Nela se reunirão todas as nações em nome do Senhor e já não andarão segundo a dureza do seu coração maligno.

Por Jeremias, Antigo Testamento

Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde nós vamos criar nossos filhos, é aqui onde nós temos que criar uma sociedade mais justa.

Por Eduardo Campos

Aqueles que estão à frente de grandes assuntos não deparam com menos dificuldades no seu partido que no dos seus inimigos.

Por Jean Retz

Sirenes pra todo lado, cada uivo cortando o barulho da cidade. Mas não os gritos. Os gritos sempre são mais altos que o resto. Até que as sirenes.

Por Jason Reynolds

Se usassem a mesma energia que tentam destruir os outros pra construir o seu castelo, com certeza já teria saído do primeiro tijolinho.

Por Carlinhos Maia