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Gênesis, GN, 28:17, E, temendo, disse: - Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos céus.
Por Gênesis, Antigo TestamentoI Crônicas, 1CR, 16:2, Depois de trazer os holocaustos e as ofertas pacíficas, Davi abençoou o povo em nome do Senhor.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoA felicidade nunca foi assim antes. Agora ela vinha como golpes de sol, o sol e a chuva juntos. A felicidade era mais feliz do que antes - afiada, penetrante e arrebatada, como a respiração de alguém que nadava na arrebentação das ondas.
Por Elizabeth KnoxMesmo nos dias mais terríveis, mesmo quando só conseguimos pensar no pior de nós, eu tenho orgulho de ser humano.
Por Hank GreenI Coríntios, 1CO, 12:30, Todos têm dons de curar? Todos falam em línguas? Todos têm o dom de interpretar essas línguas?
Por I Coríntios, Novo TestamentoMarcos, MC, 15:32, Que o Cristo, o rei de Israel, desça agora da cruz para que vejamos e creiamos. Também os que com ele foram crucificados o insultavam.
Por Marcos, Novo TestamentoO dizido das horas no Sertão por Jessier Quirino Para o sertanejo antigo, O ponteirar do relógio, De hora em hora, a passar, Da escurecença da noite, À solnascença do dia, É dizido, ao jeito deles, No mais puro boquejar: Se diz até que os bichos, Galo, nambu, jumento, Sabe as hora anunciar! Uma hora da manhã, Primeiro canto do galo. Quando chega duas horas, Segundo galo, a cantar. Às três, se diz madrugada, Às quatro, madrugadinha, Ou o galo a miudar! Às cinco, é o cagar dos pintos, Ou, mesmo, o quebrar da barra. Quando é chegada seis horas, Se diz: o sol já de fora, Cor de Crush, foi-se embora… E tome o dia, a calorar! Sete horas da manhã É uma braça de sol. O sol alto é oito em ponto, O feijão tá quase pronto E já borbulha o mungunzá! Sendo verão, ou, se chove, Ponteiro bateu as nove… É hora de almoçar! Às dez é almoço tarde, Pra quem vem do labutar. Se o burro dá onze horas, Diz: quase mei dia em ponto! Às doze é o sol a pino, Ou o pino do meio dia. O suor desce de pia, Sertão quente, de torá! Daí pa frente, o dizido, Ao invés de treze horas, Se diz: o pender do sol. Viração da tarde é duas, Quando é três, é tarde cedo, Às quatro, é detardezinha, Hora branda, sem calor. O sol perde a cor de zinco Quando vai chegando às cinco, Roda do sol… a se por! Às seis é o por do sol, Ou hora da Ave Maria. Dezenove, ou sete horas, Se diz que é pelos cafús. Às oito, boca da noite, Lá pras nove, é noite tarde, Às dez, é a hora velha, Ou a hora da visage! É quando o povo vê alma, Nos escuros do lugar. É horona pirigosa, Fantasmenta e assustosa, Pro cabra se estupefar! Às onze, é o frião da noite, É Sertão velho, a gelar, Meia noite é meia noite E acabou-se o versejar. Mais um dia foi-se embora E, assim, é dizida as horas Neste velho linguajar!
Por Jessier Quirino