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A sensatez de poucas leis e decretos Penso que um excesso de decretos e de interditos prejudica a autoridade da lei. Podemos observá-lo: onde existem poucas proibições, estas são obedecidas; onde a cada passo se tropeça em coisas proibidas, sente-se rapidamente a tentação de infringi-las. Além disso, não é preciso ser-se anarquista para se ver que as leis e os decretos, do ponto de vista da sua origem, não gozam de qualquer caráter sagrado ou invulnerável. Por vezes são pobres de conteúdo, insuficientes, ofensivas do nosso sentido de justiça, ou nisso se tornam com o tempo, e então, dada a inércia geral dos dirigentes, não resta outro meio de corrigir essas leis caducas senão infringi-las de boa vontade! Para mais, é prudente, quando se pretende manter o respeito por leis e decretos, não promulgar senão aqueles cuja observação ou infração possam ser facilmente controladas.

Por Sigmund Freud

Se tirar a vida de um homem, deve olhá-lo nos olhos e ouvir suas últimas palavras. (Eddard Stark)

Por George R. R. Martin

O silêncio é como o vento: atiça os grandes mal-entendidos e só extingue os pequenos.

Por Elsa Triolet

Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou. À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou. Na ponta da palavra está a palavra. Quero usar a palavra “tertúlia” e não sei aonde e quando. À beira da tertúlia está a família. À beira da família estou eu. À beira de eu estou mim. É para mim que vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois – depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio. Não sei sobre o que estou falando. Estou falando do nada. Eu sou nada. Depois de morta engrandecerei e me espalharei, e alguém dirá com amor meu nome. É para o meu pobre nome que vou. E de lá volto para chamar o nome do ser amado e dos filhos. Eles me responderão. Enfim terei uma resposta. Que resposta? a do amor. Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber. À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto. Oh, cachorro, cadê tua alma? está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente. Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.

Por Clarice Lispector

Você se livrou de mim para roubar meu sonho.

Por De Volta ao Baile (filme)

Não existe um malvado feliz.

Por Juvenal

Provérbios, PV, 5:7, E agora, meu filho, escute o que eu digo e não se desvie das palavras da minha boca.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Levítico, LV, 11:36, Porém a fonte ou cisterna, em que se recolhem águas, será pura; mas quem tocar no cadáver desses animais ficará impuro.

Por Levítico, Antigo Testamento

II Coríntios, 2CO, 2:2, Porque, se eu entristeço vocês, quem me alegrará, senão aquele a quem tenho entristecido?

Por II Coríntios, Novo Testamento

Permanentemente mutável Pacificamente amigável É o meu estado e como eu ajo Mesmo que você me agrida Eu sei que erra também quem revida E onde eu vou não existe a razão Fortes são aqueles Que transformam em luz o que é escuridão [...] Coloridamente infindável Estaticamente dançável É a folha verde e a gota linda Embora o seu conceito não mude Espero que você não me julgue Porque eu jamais vou te julgar Felizes são aqueles Que não vêem fronteiras para se expressar

Por Forfun