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I Reis, 1RS, 6:19, No mais interior do templo, preparou o Santo dos Santos para nele colocar a arca da aliança do Senhor.
Por I Reis, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 47:16, Hamate, Berota, Sibraim, que ficam na fronteira entre Damasco e Hamate, até Hazer-Haticom, que está na fronteira de Haurã.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoNunca esperei que a vida me abrisse as porta Quantos morreram sem resposta? Não sou mais um Pintei cicatrizes, memórias, o mundo e suas voltas As ficha e as aposta, o mar e o rum Cruzei a cidade sem rota
Por CazasujaSalmos, SL, 136:10, Àquele que matou os primogênitos do Egito, porque a sua misericórdia dura para sempre.
Por Salmos, Antigo TestamentoTudo o que nasce deve morrer, passando pela natureza em direção à eternidade.
Por William ShakespeareA MULHER (A C…) A mulher sem amor é como o inverno, Como a luz das antélias no deserto, Como espinheiro de isoladas fragas, Como das ondas o caminho incerto. A mulher sem amor é mancenilha Das ermas plagas sobre o chão crescida, Basta-lhe à sombra repousar um’hora Que seu veneno nos corrompe a vida. De eivado seio no profundo abismo Paixões repousam num sudário eterno… Não há canto nem flor, não há perfumes, A mulher sem amor é como o inverno. Su’alma é um alaúde desmontado Onde embalde o cantor procura um hino; Flor sem aromas, sensitiva morta, Batel nas ondas a vagar sem tino. Mas, se um raio do sol tremendo deixa Do céu nublado a condensada treva, A mulher amorosa é mais que um anjo, É um sopro de Deus que tudo eleva! Como o árabe ardente e sequioso Que a tenda deixa pela noite escura E vai no seio de orvalhado lírio Lamber a medo a divinal frescura, O poeta a venera no silêncio, Bebe o pranto celeste que ela chora, Ouve-lhe os cantos, lhe perfuma a vida… – A mulher amorosa é como a aurora. S. Paulo – 1861
Por Fagundes VarelaCreio que, desde muito pequeno, minha infelicidade e, ao mesmo tempo, minha felicidade, foi não aceitar as coisas com facilidade. Não me bastava que explicassem ou afirmassem algo. Para mim, ao contrário, em cada palavra ou objeto começava um itinerário misterioso que às vezes me esclarecia e às vezes chegava a me estilhaçar. Em suma, desde pequeno, minha relação com as palavras, com a escrita, não se diferencia de minha relação com o mundo no geral. Eu pareço ter nascido para não aceitar as coisas tal como me são dadas.
Por Julio CortázarMorro do que há no mundo: do que vi, do que ouvi. Morro do que vivi. Morro comigo, apenas: com lembranças amadas, porém desesperadas. Morro cheia de assombro por não sentir em mim nem princípio nem fim. Morro: e a circunferência fica, em redor, fechada. Dentro sou tudo e nada.
Por Cecília Meireles