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É engraçado, às vezes a gente sente fica pensando Que está sendo amado, que está amando e que Encontrou tudo o que a vida poderia oferecer E em cima disso a gente constrói os nossos sonhos Os nossos castelos e cria um mundo de encanto onde tudo é belo Até que a mulher que a gente ama, vacila e põe tudo a perder E põe tudo a perder...
Por Tim MaiaO propósito da vida é nos dar chances de nos reconectar com o circuito de amor original. Fazemos isto aprendendo a compartilhar.
Por Karen BergEzequiel, EZ, 12:11, Diga: ´Eu sou um sinal para vocês. Como eu fiz, assim será feito com eles; irão para o exílio, para o cativeiro.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoPessoas que odeiam serem superadas pelos seus membros, que ressentem de não serem o centro das atenções, que sentem ciúmes dessas coisas, possuem uma mente pequena. Elas estão no mais baixo estado da existência humana e são os mais baixos seres humanos.
Por Daisaku IkedaCarrossel de estrelas gira Gira o moinho, gira o luar Lança o nosso olhar na clara manhã Vai, leva a nossa dor, faz do nosso amor Tesouro maior que existe
Por Flávio VenturiniHavia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria e peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam mais bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.
Por Clarice Lispector