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A oração é o ato onipotente que coloca as forças do céu à disposição dos homens.

Por Henri Lacordaire

I Crônicas, 1CR, 6:12, Aitube gerou Zadoque, e Zadoque gerou Salum;

Por I Crônicas, Antigo Testamento

Marcas da Vida - Impressões Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis. (Thomas De Quincey) Cuida da imagem que você anda deixando por onde passa. Que lembrança você anda gravando nas pessoas? Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças? Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva contigo a reclamação, a a gonia, o gemido constante, os olhos sempre úmidos de lamentação? Onde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem te abraçar com festa ou se afastam com mil desculpas pela sua negatividade? Se alguém te der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota? Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem? Marca a tua caminhada pela Terra com marcas que nunca se apagam, escreve com o coração tudo o que fizer, assim, as dores serão passageiras rápidas na tua vida. Carrega em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem de você, assim nunca te faltarão amigos dispostos a dividir o peso da sua jornada. Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar. Que a sua marca de vida seja a alegria, assim, deixarás para sempre, uma lembrança suave de quem será amado para sempre. Eu acredito em você!

Por Paulo Roberto Gaefke

Pensar no céu fortalece a nossa fé.

Por John Owen

DE ÂNIMO FIRME Não temas as provas de hoje. Supera o mal com o bem. todos temos um amanhã. No entanto, porque o futuro nos pertença não menosprezes o momento de agora. Se sofrestes desgostos não lhes conserves os remanescentes no coração. Esquece afrontas e ofenças. O perdão desata quaisquer algemas entre vítima e agressor. Serve sempre. Não cultive enfermidades imaginárias, nem te amofines por aflições que talvez não chegues a conhecer.

Por Emmanuel

Eu acredito apaixonadamente que não aumentamos nossa criatividade, a diminuímos. Ou melhor, somos educados a abandoná-la.

Por Ken Robinson

Quando você delega tarefas, cria seguidores. Quando delega autoridade, cria líderes.

Por Craig Groeschel

Ezequiel, EZ, 7:7, A sua sentença chegou, ó morador desta terra. Chegou a hora. O dia está próximo, dia de tumulto, e não de alegria, sobre os montes.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Eu navegarei No oceano do Espírito E ali adorarei Ao Deus do meu amor Eu adorarei Ao Deus da minha vida Que me compreendeu Sem nenhuma explicação

Por Gabriela Rocha

A Velha Amiga Conversávamos sobre saudade. E de repente me apercebi de que não tenho saudade de nada. Isso independente de qualquer recordação de felicidade ou de tristeza, de tempo mais feliz, menos feliz. Saudade de nada. Nem da infância querida, nem sequer das borboletas azuis, Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De quem morreu sinto é falta, o prejuízo da perda, a ausência. A vontade da presença, mas não no passado, e sim presença atual. Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora. Voltar atrás? Acho que não, nem com eles. A vida é uma coisa que tem de passar, uma obrigação de que é preciso dar conta. Uma dívida que se vai pagando todos os meses, todos os dias. Parece loucura lamentar o tempo em que se devia muito mais. Queria ter palavras boas, eficientes, para explicar como é isso de não ter saudades; fazer sentir que estou expirimindo um sentimento real, a humilde, a nua verdade. Você insinua a suspeita de que talvez seja isso uma atitude. Meu Deus, acha-me capaz de atitudes, pensa que eu me rebaixaria a isso? Pois então eu lhe digo que essa capacidade de morrer de saudades, creio que ela só afeta a quem não cresceu direito; feito uma cobra que se sentisse melhor na pele antiga, não se acomodasse nunca à pele nova. Mas nós, como é que vamos ter saudades de um trapo velho que não nos cabe mais? Fala que saudade é sensação de perda. Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo, emoções, corpo e alma. E gastar não é perder, é usar até consumir. E não pense que estou a lhe sugerir tragédias. Tirando a média, não tive quinhão por demais pior que o dos outros. Houve muito pedaço duro, mas a vida é assim mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e a outros mais tarde; no fim, iguala a todos. Infância sem lágrimas, amada, protegida. Mocidade - mas a mocidade já é de si uma etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o que quer, ou quer demais. Qual será, nesta vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos fazer confidências de exaltação, de embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é a quadra dramática por excelência, o período dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos desajustamentos trágicos. A idade dos suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo, dos grandes heroísmos. É o tempo em que a gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo tempo sente que sobra nesse mesmo mundo. A idade em que se descobre a solidão irremediável de todos os viventes. Em que se pesam os valores do mundo por uma balança emocional, com medidas baralhadas; um quilo às vezes vale menos do que um grama; e por essas medida, pode-se descobrir a diferença metafísica que há entre uma arroba de chumbo e uma arroba de plumas. Não sei mesmo como, entre as inúmeras mentiras do mundo, se consegue manter essa mentira maior de todas: a suposta felicidade dos moços. Por mim, sempre tive pena deles, da sua angústia e do seu desamparo. Enquanto esta idade a que chegamos, você e eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera. E mesmo quando se exige muito, só se espera o possível. Se as surpresas são poucas, poucos também os desenganos. A gente vai se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos. Ai, um um dos piores tormentos dos jovens é justamente o desapego das coisas, essa instabilidade do querer, a sede do que é novo, o tédio do possuído. E depois há o capítulo da morte, sempre presente em todas as idades. Com a diferença de que a morte é a amante dos moços e a companheira dos velhos. Para os jovens ela é abismo e paixão. Para nós, foi se tornando pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a ruga no rosto, a vista fraca, os achaques. Velha amiga que vem de viagem e de cada porto nos manda um postal, para indicar que já embarcou. (Crônica publicada no jornal "O Estado de São Paulo" - 13/01/2001)

Por Rachel de Queiroz