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O inverno é tempo para conforto, para comida boa e calor, para o toque de uma mão amigável e para uma conversa ao lado do fogo: é tempo para casa.

Por Edith Sitwell

Lucas, LC, 23:32, E também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com Jesus.

Por Lucas, Novo Testamento

⁠As pessoas veem em mim a frustração delas.

Por Jojo Todynho

Vamos trabalhar mulheradas... Porque maquiagem só vai cair do céu... Quando o arco-iris derreter!!

Por Sol Cintilante a Bruxa

Quando voltar já não faz parte dos planos Não é fácil criar coragem e desfazer as amarras. É fácil fazer as malas, comprar uma passagem e seguir o seu destino rumo a um outro país. Difícil é aceitar a nova realidade durante esse tempo, aceitar o fato de que você não pertence ao local em que viveu a maior parte da sua vida. Porque ao partir é preciso estar preparado para se reconstruir, para aceitar que é chegado o “agora ou nunca”, a hora de se encontrar, se conhecer e definir quem você quer ser mesmo já sendo bem crescido. É preciso ter coragem para se desfazer das frescuras, de alguns hábitos, criar asas fortes que te ajudem a dar um dos voos mais importantes da sua vida. É preciso se desfazer de preconceitos e aprender de uma vez por todas o significado do respeito. Mudar de país é, quase sempre, fugir de alguns problemas, e então, se ver cercado por mil outros. É viver numa montanha-russa quando se tem medo de altura. Os primeiros meses trazem a mesma sensação da subida: empolgação, felicidade, orgulho de estar lá. E então, a gente acorda certo dia e percebe que reconstruir a vida não é tão lindo quanto parecia, é difícil, desgastante, cansativo. Mas a gente está lá no topo; o investimento foi caro, os seus amigos, a sua família, todo mundo que não veio está lá, te observando de longe. Não dá para desligar a máquina, você não tem coragem de pedir para descer. Você sorri e esconde o desespero. Fecha os olhos e vai. Com medo e sem saber se vai dar certo. Alguns desistem após a primeira descida. Outros se acostumam com a adrenalina e resolvem continuar. Porque nada melhor do que descobrir que você é capaz. Morar fora não é reconhecer os seus limites, é esticá-los um pouquinho mais, dia após dia. É descobrir que você pode ir muito além. É ralar para ser reconhecido onde você é apenas mais um e reconhecer que ser apenas mais um pode ser muito para quem chegou a ser ninguém. Morar fora é dar luz a um novo “eu”, é ser mãe e pai de si próprio. É sofrer para se criar sozinho e ter orgulho do adulto que você recriou. É aceitar que você jamais será o mesmo e ter coragem para decidir que voltar já não faz parte dos seus planos.

Por Aritta Valiense

Deus com Sua infinita sabedoria, escondeu o inferno no meio do paraíso para que nós sempre estivéssemos atentos.

Por Paulo Coelho

⁠⁠Diário Público de Aline Caira 21:01hs A autocrítica interna, quando persistente, pode ofuscar a validação externa. Da mesma forma, a autosabotagem antecipada mina o potencial de sucesso, independentemente dos desafios externos. As batalhas mais árduas frequentemente se travam no silêncio da mente, em um palco íntimo e cotidiano. Os maiores obstáculos residem em nossas próprias percepções: o receio do fracasso, a hesitação paralisante e a resistência em abandonar o conforto do conhecido. Almejamos a liberdade, mas permanecemos aprisionados por nossas crenças limitantes. Desejamos conquistar o mundo, mas frequentemente sucumbimos à autoderrota. A resiliência que buscamos não se encontra no exterior, mas sim na honestidade da autoanálise. Consiste em identificar os momentos em que nos retraímos, onde ainda buscamos aprovação para ocupar nosso espaço. Ninguém nos restringe mais do que as fronteiras autoimpostas que internalizamos como verdades absolutas. A vitória interior não se traduz em invulnerabilidade, mas em autoconsciência. Implica reconhecer a inevitabilidade do caos, sem sucumbir à desintegração. Permite a queda, sem o abandono de si mesmo. A integridade interior confere uma resiliência inabalável. O sustento não provém mais da aprovação externa, da sorte ou da validação alheia, mas da força inerente ao autoconhecimento e à autoaceitação. Com a certeza de que a Divina Providência, em sua infinita misericórdia e bondade, nos ampara e protege, reconhecemos em Deus nosso alicerce fundamental. Sem Sua presença, nossa existência se torna frágil e carente. Que Ele permaneça sempre no comando, guiando nossos passos e iluminando nossos caminhos.

Por Aline Caira

A Falência do Prazer e do Amor Terceiro Tema I Beber a vida num trago, e nesse trago Todas as sensações que a vida dá Em todas as suas formas [...] ..................................................................... Dantes eu queria Embeber-me nas árvores, nas flores, Sonhar nas rochas, mares, solidões. Hoje não, fujo dessa idéia louca: Tudo o que me aproxima do mistério Confrange-me de horror. Quero hoje apenas Sensações, muitas, muitas sensações, De tudo, de todos neste mundo — humanas, Não outras de delírios panteístas Mas sim perpétuos choques de prazer Mudando sempre, Guardando forte a personalidade Para sintetizá-las num sentir. Quero Afogar em bulício, em luz, em vozes, — Tumultuárias [cousas] usuais — o sentimento da desolação Que me enche e me avassala. Folgaria De encher num dia, [...] num trago, A medida dos vícios, inda mesmo Que fosse condenado eternamente — Loucura! — ao tal inferno, A um inferno real. II Alegres camponeses, raparigas alegres e ditosas, Como me amarga n'alma essa alegria! ..................................................................... Nem em criança, ser predestinado, Alegre eu era assim; no meu brincar, Nas minhas ilusões da infância, eu punha O mal da minha predestinação. ..................................................................... Acabemos com esta vida assim! Acabemos! o modo pouco importa! Sofrer mais já não posso. Pois verei — Eu, Fausto — aqueles que não sentem bem Toda a extensão da felicidade, Gozá-la? ..................................................................... Ferve a revolta em mim Contra a causa da vida que me fez Qual sou. E morrerei e deixarei Neste inundo isto apenas: uma vida Só prazer e só gozo, só amor, Só inconsciência em estéril pensamento E desprezo [...] Mas eu como entrarei naquela vida? Eu não nasci para ela. III Melodia vaga Para ti se eleva E, chorando, leva O teu coração, Já de dor exausto, E sonhando o afaga. Os teus olhos, Fausto, Não mais chorarão. IV Já não tenho alma. Dei-a à luz e ao ruído, Só sinto um vácuo imenso onde alma tive... Sou qualquer cousa de exterior apenas, Consciente apenas de já nada ser... Pertenço à estúrdia e à crápula da noite Sou só delas, encontro-me disperso Por cada grito bêbedo, por cada Tom da luz no amplo bojo das botelhas. Participo da névoa luminosa Da orgia e da mentira do prazer. E uma febre e um vácuo que há em mim Confessa-me já morto... Palpo, em torno Da minha alma, os fragmentos do meu ser Com o hábito imortal de perscrutar-me. V Perdido No labirinto de mim mesmo, já Não sei qual o caminho que me leva Dele à realidade humana e clara Cheia de luz [...] alegremente Mas com profunda pesadez em mim Esta alegria, esta felicidade, Que odeio e que me fere [...] ..................................................................... Sinto como um insulto esta alegria — Toda a alegria. Quase que sinto Que rir, é rir — não de mim, mas, talvez, Do meu ser. VI Toda a alegria me gela, me faz ódio. Toda a tristeza alheia me aborrece, Absorto eu na minha, maior muito Que outras [...] ..................................................................... Sinto em mim que a minha alma não tolera Que seja alguém do que ela mais feliz; O riso insulta-me, por existir; Que eu sinto que não quero que alguém ria Enquanto eu não puder. Se acaso tento Sentir, querer, só quero incoerências De indefinida aspiração imensa, Que mesmo no seu sonho é desmedida ... VII tua inconsciência alegre é uma ofensa para mim. O seu riso esbofeteia-me! Tua alegria cospe-me na cara! Oh, com que ódio carnal e espiritual escarro sobre o que na alma humana Fria festas e danças e cantigas... .................................................................... Com que alegria minha, cairia Um raio entre eles! Com que pronto Criaria torturas para eles Só por rirem a vida em minha cara E atirarem à minha face pálida O seu gozo em viver, a poeira — que arda Em meus olhos — dos seus momentos ocos De infância adulta e tudo na alegria! ..................................................................... Ó ódio, alegra-me tu sequer! Faze-me ver a Morte. roendo a todos, Põe-me ria vista os vermes trabalhando Aqueles corpos! [...] VIII Triste horror d'alma, não evoco já Com grata saudade, tristemente, Estas recordações da juventude! Já não sinto saudades, como há pouco Inda as sentia. Vai-se-me embotando, Co'a força de pensar, contínuo e árido, Toda a verdura e flor do pensamento. Ao recordar agora, apenas sinto, Como um cansaço só de ter vivido, Desconsolado e mudo sentimento De ter deixado atrás parte de mim, E saudade de não ter saudade, Saudades dos tempos em que as tinha. Se a minha infância agora evoco, vejo — Estranho! — como uma outra criatura Que me era amiga, numa vaga Objetivada subjetividade. Ora a infância me lembra, como um sonho, Ora a uma distância sem medida No tempo, desfazendo-me em espanto; E a sensação que sinto, ao perceber Que vou passando, já tem mais de horror Que tristeza [...] E nada evoca, a não ser o mistério Que o tempo tem fechado em sua mão. Mas a dor é maior! IX Ó vestidas razões! Dor que é vergonha E por vergonha de si-própria cala A si-mesma o seu nexo! Ó vil e baixa Porca animalidade do animal, Que se diz metafísica por medo A saber-se só baixa ... ..................................................................... Ó horror metafísico de ti! Sentido pelo instinto, não na mente! Vil metafísica do horror da carne, Medo do amor... Entre o teu corpo e o meu desejo dele 'Stá o abismo de seres consciente; Pudesse-te eu amar sem que existisses E possuir-te sem que ali estivesses! Ah, que hábito recluso de pensar Tão desterra o animal que ousar não ouso O que a [besta mais vil] do mundo vil Obra por maquinismo. Tanto fechei à chave, aos olhos de outros, Quanto em mim é instinto, que não sei Com que gestos ou modos revelar Um só instinto meu a olhos que olhem ... ..................................................................... Deus pessoal, deus gente, dos que crêem, Existe, para que eu te possa odiar! Quero alguém a quem possa a maldição Lançar da minha vida que morri, E não o vácuo só da noite muda Que me não ouve. X O horror metafísico de Outrem! O pavor de uma consciência alheia Como um deus a espreitar-me! Quem me dera Ser a única [cousa ou] animal Para não ter olhares sobre mim! XI Um corpo humano! Às vezes eu, olhando o próprio corpo, Estremecia de terror ao vê-lo Assim na realidade, tão carnal. XII ................................................. Sinto horror À significação que olhos humanos Contém... ..................................................................... Sinto preciso Ocultar o meu íntimo aos olhares E aos perscrutamentos que olhares mostram; Não quero que ninguém saiba o que sinto, Além de que o não posso a alguém dizer... XIII Com que gesto de alma Dou o passo de mim até à posse Do corpo de outros, horrorosamente Vivo, consciente, atento a mim, tão ele Como eu sou eu. XIV Não me concebo amando, nem dizendo A alguém "eu te amo" — sem que me conceba Com uma outra alma que não é a minha Toda a expansão e transfusão de vida Me horroriza, como a avaro a idéia De gastar e gastar inutilmente — Inda que no gastar se [extraia] gozo. XV Quando se adoram, vividos, Dois seres juvenis e naturais Parece que harmonias se derramam Como perfumes pela terra em flor. Mas eu, ao conceber-me amando, sinto Como que um gargalhar hórrido e fundo Da existência em mim, como ridículo E desusado no que é natural. Nunca, senão pensando no amor, Me sinto tão longínquo e deslocado, Tão cheio de ódios contra o meu destino. — De raivas contra a essência do viver. XVI Vendo passar amantes Nem propriamente inveja ou ódio sinto, Mas um rancor e uma aversão imensos Ao universo inteiro, por cobri-los. XVII O amor causa-me horror; é abandono, Intimidade... ... Não sei ser inconsciente E tenho para tudo [...] A consciência, o pensamento aberto Tornando-o impossível. E eu tenho do alto orgulho a timidez E sinto horror a abrir o ser a alguém, A confiar n’alguém. Horror eu sinto A que perscrute alguém, ou levemente Ou não, quaisquer recantos do meu ser. Abandonar-me em braços nus e belos (Inda que deles o amor viesse) No conceber do todo me horroriza; Seria violar meu ser profundo, Aproximar-me muito de outros homens. Uma nudez qualquer — espírito ou corpo — Horroriza-me: acostumei-me cedo Nos despimentos do meu ser A fixar olhos pudicos, conscientes. Do mais. Pensar em dizer "amo-te" E "amo-te" só — só isto, me angustia... XVIII [...] eu mesmo Sinto esse frio coração em mim Admirado de ser um coração Tão frio está. XIX Seria doce amar, cingir a mim Um corpo de mulher, mais frio e grave e feito em tudo, transcendentalmente O pensamento agrada-me, e confrange-me Do terror de perto, e [junto] Em sensação ao meu, um outro corpo. Gelada mão misteriosa cai Sobre a imaginação [...] XX É isto o amor? Só isto? [...] ..................................................................... Sinto ânsias, desejos, Mas não com meu ser todo. Alguma cousa No íntimo meu, alguma cousa ali — Fria, pesada, muda — permanece. [P'ra] isto deixei eu a vida antiga Que já bem não concebo, parecendo Vaga já. Já não sinto a agonia muda e funda Mas uma, menos funda e dolorosa, [Bem] mais terrível raiva [...] De movimentos íntimos, desejos Que são como rancores. Um cansaço violento e desmedido De existir e sentir-me aqui, e um ódio Nascido disto, vago e horroroso, A tudo e todos... XXI — Amo como o amor ama. Não sei razão pra amar-te mais que amar-te. Que queres que te diga mais que te amo, Se o que quero dizer-te é que te amo? ..................................................................... Quando te falo, dói-me que respondas Ao que te digo e não ao meu amor. ..................................................................... Ah! não perguntes nada; antes me fala De tal maneira, que, se eu fora surda, Te ouvisse todo com o coração. Se te vejo não sei quem sou: eu amo. Se me faltas [...] ... Mas tu fazes, amor, por me faltares Mesmo estando comigo, pois perguntas — Quando é amar que deves. Se não amas, Mostra-te indiferente, ou não me queiras, Mas tu és como nunca ninguém foi, Pois procuras o amor pra não amar, E, se me buscas, é como se eu só fosse Alguém pra te falar de quem tu amas. ..................................................................... Quando te vi amei-te já muito antes: Tornei a achar-te quando te encontrei. Nasci pra ti antes de haver o mundo. Não há cousa feliz ou hora alegre Que eu tenha tido pela vida fora, Que o não fosse porque te previa, Porque dormias nela tu futuro. ..................................................................... E eu soube-o só depois, quando te vi, E tive para mim melhor sentido, E o meu passado foi como uma 'strada Iluminada pela frente, quando O carro com lanternas vira a curva Do caminho e já a noite é toda humana. ..................................................................... Quando eu era pequena, sinto que eu Amava-te já longe, mas de longe... ..................................................................... Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta! — Compreendo-te tanto que não sinto, Oh coração exterior ao meu! Fatalidade, filha do destino E das leis que há no fundo deste mundo! Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto De o sentir...? ..................................................................... XXII Pra que te falar? Ninguém me irmana Os pensamentos na compreensão. Sou só por ser supremo, e tudo em mim É maior. XXIII Reza por mim! A mais não me enterneço. Só por mim mesmo sei enternecer-me, Soba a ilusão de amar e de sentir em que forçadamente me detive. Reza por mim, por mim! Eis a que chega A minha tentativa [em] querer amar.

Por Fernando Pessoa

⁠Não importa se vocês são fracassados, nerds ou esquisitos. O importante é que se tornem durões.

Por Cobra Kai

João, JO, 18:39, Mas é costume entre vocês que eu solte alguém por ocasião da Páscoa. Vocês querem que eu lhes solte o rei dos judeus?

Por João, Novo Testamento