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A vaidade torna-nos tão crédulos como tolos.

Por Jean-Pierre Florian

Não gostamos tanto das pessoas pelo bem que nos fizeram quanto pelo bem que lhes fizemos.

Por Laurence Sterne

Gênesis, GN, 44:22, Respondemos ao meu senhor: ´O jovem não pode deixar o pai; se deixar o pai, este morrerá.`

Por Gênesis, Antigo Testamento

Eu sou um personagem desta história... que tudo vê e tudo sabe. Não vou confiar quem sou, veja se consegue adivinhar. A história começa aqui.

Por Cressida Cowell

Josué, JS, 15:27, Hazar-Gada, Hesmom, Bete-Palete,

Por Josué, Antigo Testamento

Você quer armas? Estamos em uma biblioteca! Livros! As melhores armas do mundo!

Por Doctor Who

Os Três Mal-Amados O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos. Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina. O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água. O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel. O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso. O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala. O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

Por João Cabral de Melo Neto

Gênesis, GN, 40:18, Então José disse: - Esta é a interpretação do sonho: os três cestos são três dias.

Por Gênesis, Antigo Testamento

João, JO, 10:1, <J> - Em verdade, em verdade lhes digo: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, esse é ladrão e salteador.</J>

Por João, Novo Testamento

Não tenho medo de morte, tenho medo é de morrer sem ter realizado os meus sonhos e objetivos, sem ter sido o motivo da felicidade de alguém. Quero poder chegar um dia e olhar para traz e dizer, fiz tudo que tinha que fazer, sou feliz por isso :) !

Por André Luís