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Os donos de cães já devem ter notado que, se você lhes der alimentos e água e abrigo e carinho, eles vão pensar que você é Deus. Por outro lado, os donos de gatos são obrigados a perceber que, se você lhes der alimentos e água e abrigo e carinho, eles tiram a conclusão de que eles são deuses.
Por Christopher HitchensAinda sofria pela perda de seu próprio cabelo, e todas as outras perdas que aquela simbolizava.
Por Lauren KateEzequiel, EZ, 43:4, A glória do Senhor entrou no templo pelo portão que dá para o leste.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoJó, JÓ, 40:8, Será que você está querendo anular a minha justiça? Ou me condenará, para se justificar?
Por Jó, Antigo TestamentoCom quem você passa seu tempo pode ser o único fator mais determinante da pessoa em quem você se tornará e de sua qualidade de vida.
Por Hal ElrodEU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.
Por Carlos Drummond de AndradeNosso tio transformou a casa dele numa armadilha pra turistas que chamava de Cabana do Mistério. O mistério era saber por que tinha gente que ia lá. (Dipper)
Por Gravity FallsII Samuel, 2SM, 15:28, Vejam: vou ficar esperando nos vaus do deserto até que me venham notícias de vocês.
Por II Samuel, Antigo Testamento