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Eu vejo a dor em seu olhar. E mesmo sem querer eu te deixo partir.

Por Banda Malta

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

Por Machado de Assis

LUMIAR Dou-me conta do nome a que reduza sua história este lugar e entendo como um nome não é somente o som arbitrário que a minha mão regista prendendo o designado: um mar sob a luz fina; tanto tempo fixa um lugar no seu corpo, que se torna, tal como o tempo que contém, flexível O nome do lugar sempre designa a fluidez da vida retida (A moeda do Tempo, Assírio & Alvim, 2006)

Por Gastão Cruz

Toda criatura viva na Terra morre sozinha. (Roberta Sparrow)

Por Donnie Darko

Medo é como a fé ao contrário. Não deixe mais ele te dominar.

Por Carnaval (filme)

Isaías, IS, 32:9, Vocês, mulheres que vivem tranquilas, levantem-se e ouçam a minha voz; e vocês, filhas que estão confiantes, escutem o que vou dizer.

Por Isaías, Antigo Testamento

Não prever, é já lamentar.

Por Leonardo da Vinci

Eu me coloco em chamas, e o povo vem para me ver queimar.

Por John Wesley

Neemias, NE, 11:9, Joel, filho de Zicri, superintendente deles; e Judá, filho de Senua, o segundo sobre a cidade.

Por Neemias, Antigo Testamento

É ela! É ela! É ela! É ela! É ela! é ela! — murmurei tremendo, e o eco ao longe murmurou — é ela! Eu a vi... minha fada aérea e pura — a minha lavadeira na janela. Dessas águas furtadas onde eu moro eu a vejo estendendo no telhado os vestidos de chita, as saias brancas; eu a vejo e suspiro enamorado! Esta noite eu ousei mais atrevido, nas telhas que estalavam nos meus passos, ir espiar seu venturoso sono, vê-la mais bela de Morfeu nos braços! Como dormia! que profundo sono!... Tinha na mão o ferro do engomado... Como roncava maviosa e pura!... Quase caí na rua desmaiado! Afastei a janela, entrei medroso... Palpitava-lhe o seio adormecido... Fui beijá-la... roubei do seio dela um bilhete que estava ali metido... Oh! decerto... (pensei) é doce página onde a alma derramou gentis amores; são versos dela... que amanhã decerto ela me enviará cheios de flores... Tremi de febre! Venturosa folha! Quem pousasse contigo neste seio! Como Otelo beijando a sua esposa, eu beijei-a a tremer de devaneio... É ela! é ela! — repeti tremendo; mas cantou nesse instante uma coruja... Abri cioso a página secreta... Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja! Mas se Werther morreu por ver Carlota Dando pão com manteiga às criancinhas, Se achou-a assim tão bela... eu mais te adoro Sonhando-te a lavar as camisinhas! É ela! é ela, meu amor, minh'alma, A Laura, a Beatriz que o céu revela... É ela! é ela! — murmurei tremendo, E o eco ao longe suspirou — é ela!

Por Álvares de Azevedo